quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Hibernar

Hibernar transcende as estações do ano
Em pleno verão a Alma pode suplicar por Hibernar
Pode parecer estranho, pode parecer que sim, pode parecer que não...
Pode até não parecer nada
Mas afinal o que é tudo isto?
Aprendi com a Natureza, a respeitar estes Ciclos Naturais em meu Âmago
Aprendi que mais vale, degustar, experimentar e saborear o gosto Amargo da Dor
A nega-la ou repudia-la
Descobri que se permitir a Sentir, o que se nega Sentir, torna tudo mais leve
Não por ser leve o que se sente e sim por ser humano, natural, vivo a abrandar-se
A leveza da vida flui quando se deixa fluir-se e sentir-se
Revelas em si, turbulências a fim, e como um vulcão em erupção que segue o seu fluxo, não sendo contido nem negado, suas larvas encontram o Mar, e a sabedoria do Oceano às acalmam...
Finito ou infinito, aparentemente um choque entre o fogo e a água, que se harmonizam
O sal de tuas águas, não chocam teu calor em chamas...
E por assim dizer, creio que por fim se descobre que ao se acolher o que arde e grita, se transcende as estações na harmonia de teus ciclos
Encontra-se na transparência do sentir, na responsabilidade do pensar, a leveza do Amor...
Tudo se abranda, descobre-se para além do que é instintivo
O que é instintivo e o que é emocional
No afã da sobrevivência, a maravilho de tua existência
Que para ser Humano, é possível antes de tudo ser Vida
E sendo Vida, se descobre o Emocional e o Espiritual, a equilibrar o Instinto
Estes se mesclam, seguem sem prumo, seu rumo...
Tempo a tempo, sem pular ou negar cada tempo...
Sabedoria que se dá quando no Hibernar, se ressurgi por entre as selvas o encontro dos bosques, que deságuam num lindo jardim...
É então que se descobre que Ser Inteiro é SER o que se É...
Ser o que se É, é simplesmente SER, sem impor ao Outro ou a Vida, o que se deve SER
E nesta descoberta, por entre todas a fachas e fachadas, descobre-se
Que Hibernar é dar-se tempo ao tempo, sem negar-se, doar-se
Harmonizando a ti e a si, nesta harmonia de encontros e reencontros
E a Vida, responde, porque és teu e és dela, todo chamado
Sabiamente o sentido, passar a fazer sentido, se aprendes a ouvir e seguir teus chamados, ao invés de ser meramente reativo...
Hibernar é sobre tudo aprender a escolher e fazer escolhas, antes de responder. ;)

Por: Elaine Souza / com Amor 24/01/2008 13:57

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O que não cala

A essência do ser enobrece a alma
A alma enobrece a essência do ser
Quem és tu? Quem sou eu? Quem somos nós?
Em meio ao cenário cotidiano
Papeis, personagens e personas
Tudo tão igual e tão desigual
O Ápice esta no Centro
O Centro afaga o Âmago
O Âmago se Renova em Ciclos
Eis ai a Mágica da Sintropia, tudo se inova, renova e evolui
Por vezes surge a Entropia, parte dos Ciclos Naturais
E a Vida sempre atenta responde e corresponde ao re-encontro com a Sintropia
Poderás negar ou negar-se, e eis a Vida a aplanar
Acalentas a ti e aos teus
O que não cala é a essência do Amor Universal que habita a VIDA
Água Viva que vivifica e reluz a veracidade de simplesmente SER.
Por Elaine Souza - 09/01/2008 - 18:40

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Desequilíbrios da Mente, Flagelos da Alma

Por entre o padrão e o certo
O adequado e inadequado
Encontram-se conveniências e inconveniências
Simples ou complicada arte de ser o que é?
És o que é? És o que pensas? És o que pensam?
São tantas informações, papéis, máscaras e personagens
E o que é real?
O que dizer do ilusório?
Atravessando os segundos da madrugada, suas horas parecem eternidades
Confusões de uma mente sã ou poderia se chamar doente?
Ser que fere o padrão e a moral, violentas a sociedade ou a si mesmo...
Flagelos de uma alma, toca a alma da sua humanidade...
É possível ferir a sociedade sem ferir a si mesmo?
É possível de maneira conturbada envolver-se nas artimanhas e manhas...
Vícios e Virtudes se confundem ou se distinguem neste turbilhão?
Desequilíbrios da mente flagelam a alma
Flagelos da alma sufocam o ar da mente
Entender seus desvios, compreender suas sombras, e vibrar por sua luz...
O que fazer, se meus olhos tornam-se cachoeiras em meio à imensidão dos sentidos...
O que fazer, enquanto meus ouvidos ensurdecem desta violência imensurável?
O que fazer, se meu coração aperta, minha alma grita e clama a minha mente?
Quem inventou o certo? Quem inventou o errado?
Não sei o que pensar ou sentir...
Sei sim, que algo me diz, que certo ou errado: o que causa dor fere, magoa, perturba, desequilibra, reflete uma violência a vida...
Sim desarmoniza, e se desarmoniza, a Natureza se move e clama; e se não escutada se rebela, indo ao encontro da harmonia e do re-equilibrio...
Piedade ou Compaixão?
Vibremos pela vida, clarificando os véus que somos capazes de desvendar.
Que o espiritual fortifique o emocional.
Que o emocional equilibre o instintivo.
Que chegue a VIDA em que não mais ouçamos, vivenciemos ou vejamos estórias e histórias de vidas que atrofiam outras vidas em suas próprias vidas...
Que venha a VIDA em que as âncoras seja o Amor saudável
Que a Cura e a Luz, liberte o Amor Doente
Por Elaine Souza - 14:32 / 09/01/2008

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Mudança de Ano

Oi
Que a mágica da vida esteja contigo e você com ela.
Novo ano? Renovação do Ciclo da Vida?
O que sentir?
O que pensar?
Como agir?
Por entre o Apice da Vida, existe uma mágica que exige de nós uma parada, ou se preferir uma pausa...
Lições e Oportunidades se dão a todo momento e a cada instante...
Sentir, Pensar e Agir é algo mágico...
Uma eterna magia que se amplia quando se descobre e efetivamente se aprende que "os fatos são amigos"...
Há coisas com e sem sentido? Será?
Afinal qual o sentido?
Quem foi que disse que o Sentido obedece meramente ao Aparente Sentido?
A vida parece nos surpreender com o seu continuo encontro e reencontro de si mesma em nós mesmos, do outro em si e em nós...
Por Elaine Souza - 03/01/2008

Coração Saudoso

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