terça-feira, 8 de dezembro de 2015

UMA CASA CHAMADA FAMÍLIA

Neste último domingo 06 de dezembro de 2015, no período da manhã, tivemos o prazer de reencontrar e estar com amigos de ideais, parceiros e lideranças servidoras. Numa pausa para revisitar um tema outrora já degustado e apreciado por nós “O DAR DE SI – O RELACIONAMENTO COM A FAMÍLIA E O AMOR”, o prazer da companhia e facilitação de um Belo Ser, carinhosamente Sueli Conchon.

Das pérolas partilhadas, sobre, à CASA CHAMADA FAMILIA, o piso e fundação “AMOR”, as quatro paredes “Autenticidade, Estabilidade, Assistência e Harmonia” e do teto “Aceitação”, aos papeis “Mulher, representação do CARINHO”, “Homem, representação da AUTORIDADE, através da sua moral, elevada”, e da “Criança, vencer o egoísmo”, para que a “Casa Família” possa ser vivenciada enquanto Lar. Apreciar cada perola ali, partilhada, nos movera a diversas revisitações, insights, sensações, sentimentos, intuições e pensamentos numa saborosa inquietação produtiva.

No misto entre dor e prazer, ao encontro do equilíbrio, nesta ambivalência, do ser, estar, e querer ser “Família” o processo de reflexão e observância por entre flagelos e riquezas desta Casa, que se almeja ser Lar.  

Por entre viagens ao passado e presente, o que nos parece distante e tão próximo da atualidade, o que se semeou e as colheitas, o que aceitamos, aquilo que negamos, esquecemos ou pensamos esquecer, encontramos nossa criança interior, os adultos que a inspiraram, e os que continuam a serem inspiradores. As outras crianças, os adolescentes, jovens, adultos e idosos do convívio, as lições apreendidas e as lições incompreendidas.

Carinho, Autoridade Moral e Generosidade, tecidos estampados, nas paredes da Autenticidade, Estabilidade, Assistência e Harmonia, no solo do Amor e da Aceitação, eis aqui a sensação de contínuo encontro e reencontro.

Palavras faladas, palavras escutadas, palavras vazias, palavras mascaradas, palavras absorvidas, palavras profundas, palavras sentidas...

Atitudes observadas, atitudes copiadas, atitudes almejadas, atitudes distorcidas, atitudes negadas, atitudes sentidas, atitudes tocadas...

Comportamentos observados, comportamentos impostos, comportamentos cobrados, comportamentos absorvidos, comportamentos conectados, comportamentos de sentido...

Ilusões, distorções, realidades, meras percepções?
O que se sente? O que se quer sentir?
O que se nega? O que se aceita?
Quem define? Por que define?

O que abominamos?
O que copiamos?
O que vivenciamos?
O que se faz autêntico no outro?

O que se faz autêntico em nós mesmos?

Idolatria? Faz de conta? Negação? Tentativas? Frustrações? Realizações? Concretude?
Nesta arte do Viver, eis a intensa arte do aprender a Conviver...

Inesquecível aquele encontro de 1988 / 1989, num mergulho e reflexão sobre a “A Difícil Arte de Aprender a Conviver”, e dentre tantas dinâmicas, a da “Cobra Cega e o Exercício da Confiança”, tudo mudará, num profundo descortinar de véus. Tudo muda quando se inicia um processo de passar a ver nossos pais, irmãos, filhos, família, parentes, amigos e conhecidos, fora destes papeis, ora tão somente enquanto aprendizes, enquanto seres em processo de evolução e transformação, assim como a nós mesmos.

Mudanças de Mapas, alterações no Terreno. Reconhecer “Nosso Território” enquanto algo hiperdinâmico e não mais fixo e imutável. Descobrir a dor e a delicia da continua metamorfose.

Libertar-se da máscara da perfeição, e descobrir que a perfeição trata-se tão somente das “imperfeições” e “diversidades” que compõe a beleza da colcha de retalhos.

Mover-se da tendência do “CERTO” e “ERRADO”, “POSITIVO” e “NEGATIVO”, ao encontro dos simples “ESTADOS EMOCIONAIS”, das fases de “ABERTURA” e “DEFESA”, “CONFIANÇA” e “INSEGURANÇAS”.

Nosso convite não é para assumirmos uma postura crítica e cruel, aos que precisam, necessitam e divulgam no “faz de conta” que “A GRANDE FAMÍLIA É PERFEITA” e se traduz num lar cujo solo é o “AMOR GENUÍNO”, as quatro paredes “Autenticidade, Estabilidade, Assistência e Harmonia”, não possuem rachaduras, remendos, pinturas, descascados, buracos e etc., que seu teto “Aceitação”, não tem vidro e é respeito genuíno no conviver com a diversidade, que a Mulher e Mãe, no cumprimento do papel “CARINHO”, é pureza e sabe dar de si, sem cobrar, exigir ou pedir algo em troca, que o Homem e Pai, exercem sua “AUTORIDADE”, simplesmente por inspirar e respirar uma moral elevada, e que Criança - Filhos são genuinamente generosos e dão de si, com pureza de intencionalidade, que ser e estar FAMÍLIA, são algo simples e natural, e genuinamente assim vivenciado.  E sim para exercitar a compaixão e reconhecer que a “CASA FAMÍLIA” é uma oportunidade de exercitar também o “espirito Samaritano” e a parábola da “Semente em Solo Fértil”.

E transmutar a tendência de condenar e ao mesmo tempo alimentar o “viver de aparências” - sem problemas, livre de vícios e mazelas e ora tão somente a expressão mais sublime e pura das melhores virtudes. Uma vez que até mesmo dizer, apontar ou querer significar que há quem faça isso, já é por si só sentença.
 
Nosso convite é para com a transcendência dos julgamentos, ao encontro do “si mesmo”, na vigilância e contínuo exercício de perdão e auto perdão, para além do sentido do “certo e errado” – “moral e imoral”, ao encontro da aceitação de que todos nós estamos em processo. E que neste exercício, nossa maior prática possa ser a compaixão do servir e dar de si, sem espera ou exigência trocas, reconhecimentos e ou méritos.
 
Que possamos reconhecer nossas conexões e frequências, e assim abrir-se a sabedoria do importante e urgente, emergente e essencial, para reconhecer que cada papel que escolhemos, assumimos e aceitamos, exige e exigira de nós mudanças, comportamentos e atitudes, que requerem vigilância e realização.

A Família, a Vida e Sociedade não se sustentam em discursos vazios. E um dos exercícios mais profundos nesta oportunidade de ser e estar “Família, Vida e Sociedade” é aprender com generosidade dar de si, renunciar, partilhar, perdoar, voltar atrás, seguir adiante, agradecer e entregar-se, numa contínua e infinita retribuição e reconhecimento com amor e compaixão, a tudo o que generosamente já recebemos da vida e de todos, desde a nossa fecundação.

Reconhecer as repetições, as situações em que muda o cenário e os personagens, ora, contudo, a peça é a mesma, para assim romper os ciclos viciosos e transmutar, aprender com os sinais. Promover mudanças de atitudes e comportamentos, na conquista de novos e melhores resultados.

Gratidão, com amor
Abraço fraterno,
Elaine Souza – SP. 08/12/2015 – 15h12minhs

sábado, 5 de dezembro de 2015

Celebrar O Voluntariado

05 de Dezembro
O Dia Internacional do Voluntariado

Que esta celebração contribua com o multiplicar em “quantidade e qualidade” cada vez mais o número de cidadãos engajados numa causa social e no exercício do voluntariado. E que o conceito do servir a pátria e ao planeta, se dê cada dia mais cedo. Até chegar o dia em que desde a primeira infância, seja “o exercício do amor e da amizade”, e o trabalho voluntário algo “tão natural quanto o ato de respirar”.

Agradecer e reconhecer o engajamento do corpo de voluntarios na prestação de serviços a sociedade no “Dia Internacional do Voluntariado”, se traduz na certeza de que a obra do servir, atua enquanto um facho de luz e transformação, na fé no homem e na vida.

Uma celebração que nos convida a transcender o parabenizar os cidadãos voluntários, ao encontro do genuíno inspirar e estimular o despertar para este tema, enquanto prática comum, e natural, nesta realização do que se traduz enquanto resgate e cuidado para com a dignidade humana e da vida.

Quanto mais cedo o cidadão se engajar e compreender que participar e contribuir com um trabalho voluntário, além do altruísmo, representa um ato e exercício de cidadania em prol de um mundo melhor. Daí o sentido, de ser um dever de SER HUMANO, contribuir com uma sociedade mais fraterna e solidária, em prol de um planeta, vida e relações mais sutentáveis.

Que enquanto pais, tios, avós, irmãos, educadores e amigos de crianças, adolescentes e jovens,  possamos perseverar avante a inspirar pela prática e vivencia do voluntariado, à transcender o desejo de um mundo melhor para nossos filhos, sobrinhos, netos e futuras gerações.

Que possamos no aqui e agora contribuir e efetivamente deixar crianças, adolescentes, jovens, filhos, sobrinhos, irmãos, netos e alunos, melhores para o mundo.

Quanto mais cedo engajar às pessoas (crianças, adolescentes e jovens), na seara do Bem Maior; melhor para a Sociedade e Planeta. Não importa a Instituição ou o Lugar, o importante é conhecer a maravilha do Dar de Si e do Bem Servir, fazer a diferença, exercitar o amor e a fraternidade incondicionalmente.

Que a cada dia possamos renovar nossos votos de compromisso com vida, no exercício do voluntariado, com fé e realização, na humildade do dar de si, indistintamente, aos que nos procuram no pedido de socorro ou ajuda.

Que o voluntário possa “como a abelha, semear gotículas de mel, semear um pouco de doçura e cura diante as amarguras e mazelas da alma que vão se acumulando ao longo dos anos”, no âmago daqueles que agonizam na ambivalência entre o viver ou morrer.  

Que possamos nos abrir cada vez mais para vivenciar a compaixão junto ao calvário emocional das vítimas de tentativas frustradas do suicídio, e dos sobreviventes deste impacto que dilacera o coração e a alma humana.

Abraço fraterno,
Elaine Souza
SP. Dezembro 2015

Coração Saudoso

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