sexta-feira, 11 de março de 2016

ALGO NO AR – FAZ DE CONTA DO REAL AO IMAGINÁRIO

Sempre houve o haverá...
Haverá os que não percebem e ou negam perceber.
Haverá os que percebem e ou sempre afirmam perceber.
Haverá os que percebem e negam perceber.
Haverá os que percebem e se negam o perceber.
Os que não aceitam, e negam não aceitar.
Os que aceitam que não aceitam, e se negam aceitar.
Maluco, como aceitar que não aceita, e continuar sem aceitar.
Se aceitar “é o que é”, não implica concordar.
Como aceitar, que não aceita, e continuar sem aceitar.
Como aceitar que não aceita, e promover a mudança, no aceitar o “é o que é”?
Negar-se a experiência, ao renegar receber o que veio...
Negar-se a vivenciar a dor, o sofrimento, o real e o ilusório como é...
Colorir ou tirar as cores do que é...
Implica em continuar a não aceitar, o que se pensa ter aceitado que não aceita...

E assim o preço do faz de conta só se faz aumentar
Nos juros da injuria
A dignidade humana se desfalece
No emaranhado da dor, você reclama que ninguém te vê ou te apoia.
Na loucura do sofrimento, há superficialidade da intensidade eufórica.
Nos descaminhos da euforia o confundir-se com alegria
E cá nos indagamos
O que é deixar-se ver?
Ter olhos de enxergar
Coração de sentir
Ouvidos de ouvir
Seremos ou estaremos nós despreparados para ver além do Faz de Conta?
Somos de fato preparados, ora tão somente, para negar-se a pagar o Preço da Conta, quando o Faz de Conta, se escancara?
Tudo cai por Terra
Atônitos, nos indagamos “Como assim?” “Mas não era assim” “Nunca houve sinal algum” “Mas estava tudo tão bem”, “Por que, por que por que”...
Os sinais estão ai, por todos os lados e a todo tempo...
O que querem ou esperam por vir...
Esperam por nós, o que há de vós...
Melhor, tudo passa em desígnios?  
Logo passa um tempo, o choque e o impacto mais intenso se dissipam...
Na terra do esquecimento, voltamos aos velhos hábitos.
E novos preços, novos juros, coisa louca a conta só aumenta?
Dores, doenças, dissabores, mágoas, sofrimentos, tristezas?
E o que dói mais “exagerar” na dose que escancara a própria dor, a dor do outro e a dor social e ou “exagerar” na dose que camufla, esconde, nega, oculta os desatinos, dores, e sombras próprias, do outro, do social, na tradução dos “SEGREDOS EM FAMÍLIA” e os “SEGREDOS DE SI”...
Vai, vem, volta...
E lá esta o “dejá vú”...
São os extremos que chocam? É no impacto que você para, para PARAR?
Anestesiados estaríeis vós ao ponto de não encontrar o meio, o ponto de equilíbrio na ambivalência do “PRECO DO FAZ DE CONTA”?
Quem sou eu, quem é você, quem é o outro, quem somos nós, para dizer, apontar ou afirmar, o que se sabe, e já cantou e escreveu a “poeta” – “cada um sabe a dor e a delicia de ser o que é”?
De um lado possam-vos, indagar será que sabe do outro lado, é possível sentir que sabe o que sabe, sabe o que não sabe, e não sabe o que pensa que saber?
No Preço, o desafio de reconhecer um pedido de ajuda, uma necessidade de ajuda, e uma abertura para ajuda...
No Faz de Conta, a sabedoria, para com a prontidão do ser ajuda, saber ser a ajuda que o outro quer e deseja receber e ou reconhecer que não se consegue e ou não se deseja ser esta ajuda...
Difícil? Fácil? Certo? Errado? Negativo? Positivo? Chocante? Normal? Inusitado? Esperado?
Oh sábia isenção de rótulo, quando tudo é somente o emergir de Defesas e Aberturas na afronta que nos afronta entre o viver e o existir, o ser e sobreviver. O mundano e o espiritual.

Por ora, por aqui de passagem, em pausas, na angustia aparentemente inexplicável em sem sentido, ora com tamanha significância que na imensidão dos sentidos, tudo faz sentido, há dor, o que há?

Em reflexões, nas ondes e frequência num dia que amanheceu diferente do sabor de menta, e que de algum modo nos faz captar frequências de dor e disfarces, na ausência da pretensão por assim dizer, apenas inspiramos e expiramos o que nos coabita. Coisa estranha e que não sabemos explicar, apenas fluir...

Com Amor – Em Reflexões

Elaine Souza – SP. 10/03/2015 – 12hs30min

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