quinta-feira, 15 de abril de 2021

Seres "Gremlins" - A Importância de Romper Ciclos

Ontem estava conversando com uma amiga, e ela fez uma “brincadeira”, que me levou a rever alguns trechos do filme “Gremlins”, e refletir sobre o tema. Embora a brincadeira, tenha sido bem engraçada, e rimos. Ao mesmo tempo se faz triste e desconexa, a constatação do dar espaço, para que cresçam e se multipliquem.

Afinal na percepção da conexão com algo universal para o sentido da nossa existência e espécie, se faz ninho com a pureza da bondade e da compaixão.
Que possamos ser solidários, fraternos e atentos, aos limites.
Na ética das relações a sabedoria do saber conviver de modo sustentável.
Ouvir e observar mais, para agir assertivamente.
Aprender que o maior poder está no “para” e no “com”, transcende o “sobre”.
Que chegue o dia em que as crianças aprendam ainda no ventre, nos berços e primeiros passos a se fazer ouvir, escutar, proteger de forma clara e audível.
Que chegue o dia em que os idosos aprendam a quebrar os silêncios introjetados, dissipar as amarguras e encontrar na doçura e ternura a mão que os proteja.
Que chegue o dia em que os incapazes sejam capazes de gritar por socorro e recebam abrigo e proteção.
Que chegue o dia em que pessoas de bem apoiem, e saibam apoiar com empatia e compaixão.
Que chegue o dia em que a dor e o sofrimento, não seja palco para sensacionalismo, e sim pontos de pausas profundas para revisão da nossa humanidade individual e coletiva.
Numa conexão com os Gremlins, “fofos, sedutores, meigos, doces, frágeis, envolventes e cativantes”, não podem com a Luz e a Água, e quando a gente olha um pouco mais (...), é possível enxergar a face real.
Na súplica o desejo para que saibamos cuidar dos olhos de ver e dos ouvidos de ouvir.
Agir assertivamente para cercear o ciclo vicioso, que sinaliza que eles se multiplicam, e se juntam, porque são da mesma espécie. Olhos de ver, potencializam o nosso observar quando o "vão se amontoando", encontra-se potencializado.
Se existe um "vão se juntando" e "se multiplicando", devorando uns aos outros e seus alvos, bagunçando tudo, na frenética diversão da desordem. É possível atuar na contramão no fluxo da corrente do bem.
Atuar no primeiro sinal. Afinal a história e a repetição dos ciclos nos ensinam, não é?
Você já notou, que quando se nega o que o sinal de alerta, aquilo que nosso sexto sentido aponta, na prática a densidade aumenta?
Quando a gente olha de novo, e de novo, e de novo, dado aquele difícil acreditar, que nos leva aos estágios da negação e fragmentação, os percebemos, como são: “horripilantes, asquerosos, agressivos, amargos, cruéis, desagradáveis, desarmoniosos”, e naturalmente uma personalidade e jeito diferente de funcionar, como se fossem outra espécie da nossa espécie humana.
Meu deus como não vi antes?
Quando se puxa o fio da meada, saem dos cantos e esconderijos, como num “déjà vu”, as coisas vão se conectando e ficamos mais receptivos aos sinais ofertados.
Por entre intervalos na escuridão, fleches de luz, sinalizam a existência de algo camuflado, diferente e estranho.
O som do silenciamento, aponta o silêncio que machuca.
Tudo fica claríssimo, e por mais que possamos nos mover para a negação daquilo que é, os fleches, continuam ali. E passamos a sentir na ressaca da maldade, aquilo que é raro, caro e belo, que ela teima em machucar e ofuscar.
No reflexo da Luz, a pureza da Água em sinergia com a velocidade necessária, para o estancar.
Qual o legado, do intuir, a sensação, no sentir, o pensar e agir, sincronizar os tempos para atuar a tempo de resguardar vida.
Integridade, na intensidade da leveza, possa abrandar o necessário transmutar e aprender a diferença entre silencio e silenciamento.
Saibamos sair da paralisação e agir! Sejamos “Água e Luz”.
Que possamos aprender a ler, ouvir e observar os sinais, e os gritos do silêncio em dor.
Proteger o incapaz e o capaz!
Compreender que o bem é maioria. Sim, o bem maior é infinitamente maior.
Como separar e discernir a beleza que é pó - da beleza que é ouro?
Dá o que pensar e refletir...
O que atrai – repele?
O que aproxima – distância?
Qual a lição no caos e na ordem? O que tudo isso ensina?
No Sistema validado pela minoria, assiste a Plateia que se faz maioria, o esbanjar dos poucos e o sofrer dos muitos. Até quando? Para quê? Para quando?
Esperar, agir, mover, pausar, esperar, seguir, fazer, trocar, mudar...
Qual o tempo? Que tempo?
Qual a intenção?
Tudo se mistura, nas diversas áreas da vida, e nas dimensões sociais, e seres “Gremlins” se multiplicam e se espalham, contudo, ainda assim o bem é maior.
Pessoas de bem, seres do bem, lembrar que a autonomia, consiste na liberdade e responsabilidade para com a arte do cuidar e nutrir uns aos outros com vida e harmonia.
Ao invés de alimentar o silenciamento e a maldade estrutural, saibamos representar e cultivar o diálogo e a bondade sistêmica.
Desperta, desperta, no despertar da nossa humanidade espiritual, saibamos que na sabedoria das massas expande a complexa força da simplicidade.
Que aquilo que nos choca e vira de ponta cabeça, enquanto pessoa e sociedade, possa servir a mobilização social e espiritual para a além da transmutação e da transcendência.
Saibamos mitigar riscos, e potencializar bases sólidas no amor genuíno.
Sejamos instrumentos para práticas mitigadoras que rompem os ciclos viciosos.
Em reflexão,
Elaine Souza
SP. 15Abr2021 – 22:38

Coração Saudoso

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