segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

A Sabedoria da Zona de Conforto


Sempre que ouço a expressão "Zona de Conforto", ou mesmo me flagro a pensar sobre começo a pensar o quanto pode ser desconfortável o conforto da zona de conforto, o que ser quer significar com a expressão "saia da zona de conforto" por vezes se entendida no sentido literal da acomodação, poder ser considerado fases de mutação. Já se compreendida enquanto áreas em que nos sentimos seguros e no controle, independentemente de ser ilusório, acaba por gerar sensações de bem estar, segurança e aconchego, que mesmo imutável, se encontra nas interfaces da mutação.  
Como dizer que é uma zona de conforto?
Afinal o que é zona de conforto?
Qual a diferença entre zona de conforto e zona de acomodação?
Haveria diferença?
Saber-se acomodado ou incomodado seria algum sinal?
Estar na máscara ou na nossa voz genuína pode sinalizar algo além?
A inércia produtiva pode significar que tudo está em movimento embora aparentemente em tempos de pausa.
Uma produção em série “massificada” pode significar algo improdutivo para uns, enquanto para outros repercutir em algo necessário,
Popularmente chamamos de zona de conforto, algo que nos deixa confortável ou no mínimo mais seguros e à vontade.
Poderíamos nomear de confortável, seguro ou de estar à vontade, a sensação de controle, poder e domínio, mesmo que fantasiosa a sensação de que o controle sobre algo, alguém ou alguma situação está nas nossas mãos? 
A sabedoria do libertar-se e libertar os outros do desejo de domínio e poder sobre, para fluir no poder com e pleno cocriar.
Do que afinal podemos ter controle e segurança, diante a dinâmica da via e todas as intempéries?
O desenvolvimento da sabedoria nos auxilia na aprendizagem do ser apegado - desapegado, do saber vivenciar lutos, do deixar ir, do libertar-se e libertar.
A beleza do ser “apegado – desapegado” potencializa o estado de gratidão e plenitude nos ecos da saber celebrar, que também compreende cuidar e nutrir, cativar e amar, num processo dinâmico em que este movimento nos possibilite estados genuínos e a mutualidade de forma incondicional.
Afinal cuidar, também implica em deixar-se cuidar?  
Quando posso olhar pra mim e posso olhar pra você, olhar para os outros, e olhar pra nós, com a coragem e a leveza de reconhecer e assumir o que realmente importa?
O fluir na minha própria voz, e te observar fluindo na tua própria voz, nos conecta num estado pleno de graça e leveza, em que valorizamos o valor intangível que se faz latente e tangível na nossa forma de ser, estar e interagir com o mundo e uns com os outros.
Nos conecta a confiança de que a possibilidade de facilitar este processo de dentro pra fora e de fora pra dentro, em nós e naqueles que se apresentam receptíveis, e a sabedoria de aceitar a indisponibilidade daqueles que não estejam receptíveis a nós, é algo criativamente - libertadoramente mágico.
Me é confortável e seguro, dispensar o controle ilusório, a segurança ilusória, e viver neste espaço entre eu, você, os outros e nós - uns com os outros, e com quem queira trilhar sua verdade autenticamente - do jeito que é.
Me é desconfortável e incomodo, a sensação de que outra pessoa quer me controlar, domar, anular ou modificar de modo a moldar as suas expectativas e padrões seja em qual tipo de relação e relacionamento isto se apresente no meu caminho.
Quando alguém quer impor a mim um jeito certo de existir, falar, vestir, ser, ter, se apresentar, escrever, comunicar, interagir, ler, estudar, desenhar, falar, sentir, viver, observo que minhas zonas de conforto são acionadas de modo a sinalizar limites, alarmes de segurança são disparados, e códigos de acesso automaticamente são alterados, de modo a afastar, neutralizar, transmutar invasões. E ao mesmo tempo existe outra coisa que se move natural e genuinamente dentro de mim, que busca por alguma razão desconhecida por mim, algo além, que me ajuda a reconhecer a imposição da presença do Corvo, e que se ele existe, tem alguma função, que é um ser em desenvolvimento e processo, e que é possível nutrir uma distância de proteção, sem fazer mal ou partir para o revide.
Logo o Espantalho emerge de braços abertos e sinaliza, estou por aqui, eis que vale cuidar da plantação, posso deixar o Corvo pousar em meus braços ou cabeça, ora contudo, num processo automático de afastamento do espirito que norteia e nutre o solo e tudo o que é para além da plantação, no jardim secreto de nosso ser.  
A zona de conforto passa a ser confortável ao transcender da sensação de segurança e controle, para a ação de influência e inspiração educacional transformadora. O que me possibilita e também a você e aos outros expandir e mudar a frequência e toda a sintonia de uma forma libertadora.
Saber dar tempo e espaço ao Corvo, sem alimentar seus avanços, é saber sinalizar os limites da sua atuação, e o convite para que mude de rota, ou no mínimo não avance.
Quando descobrimos na autonomia o espelho da interdependência, a noção sistêmica da nossa existência transpõe a ideia de constelações, e nos ajuda a captar, reconhecer e vivenciar cada sinal e movimento da vida em estado de graça e encanto por cada movimento disponibilizado pela lei da sincronicidade.
Transformar nossa zona de conforto, em tempos de pausa e revisão interior sagrada, nos possibilita para além do alhar e transformar nossas prática, transcender as zonas do medo que paralisa, e ir ao encontro do que necessário é viver à jornada na frequência do dar natural na plenitude do amor comportamento.
Transcender a tentação do ignorar o Corvo ou a Situação é diferente de permanecer inerte e indiferente as potenciais ou reais perdas e danos que podem ser causadas. Requer mudar a frequência da indiferença, do isolamento, da negação, da fuga ou negação, e encontrar uma outra alternativa que possa transformar contextos e relações.
Saber amar, aceitar, compreender, confiar e respeitar o Corvo e a Zona de Conforto, é antes de tudo viver a integridade dos limites, e transpor as limitações assertivamente.

Com amor,
Elaine Souza – SP. 16/12/2019 – 00:50 para 15:08   

domingo, 15 de dezembro de 2019

FIM DE CICLO # RENOVAÇÃO E VIDA :) Gratidão!

Olá, como vai você?
Posso dizer que se não foi o mais, foi um dos mais aguardados dias 15 de dezembro, até hoje. Aguardei o dia 15 de dezembro de 2019, em contagem regressiva e progressiva, parece estranho, ora contudo foi assim mesmo.
O tempo passa, e o ciclo de 06 meses, foi aguardado num processo cíclico de espera produtiva, por vezes inquietações, acomodações e incômodos por entre as zonas de: conforto, medo, aprendizagem e expansão.
É lindo e mágico o processo da vida e o viver a vida, tenho andado introspectiva e reflexivas sobre meus ciclos de influência e convivência, o que permanece com sentido e valor, o que passa por revisitas de sentido e valor, por entre o que ecoa a minha voz.
Dias em que o que importa se descortina, transcende e se expande em clarões e ajuda a clarificar o que parece importar - daquilo que importa.
Amo quando está frequência emerge, tudo se expande e os sinais aparecem por todo lado, não porque aparecem e sim porque estou na plenitude do estado de atenção sublime.
Uma sede sedenta e serena por PROPÓSITO.
Sim, é sedenta porque se posiciona e vai, e serena porque ela tem calma, confia, revela, dialoga com algo maior em meu âmago. E lá emerge as belas questões:
- Qual o meu propósito?
- O que é essencial na minha vida?
- Qual o sentido da minha vida?
- Como faço para fluir neste sentido e propósito?
São questões inspiradoras.
Ontem fui a compras, os preparativos do Natal, o preparar para receber a família. Fazer escolhas de presente, e pensava no meu maior presente.
Os dias 14 de cada mês são por si só especiais pra mim, por ter nascido no dia 14. Lembro-me que quando criança era prazeroso dizer, quantos anos, meses e dias eu tinha - ao responder qual era a minha idade.
Assim um pouco feito criança posso dizer que ontem completei 44 anos e 10 meses, hoje 44 anos 10 meses e 01 dia. Passei uma semana em contínuas e cíclicas visita interiores. Gratidão!
Fiquei pensando nos livros, nos saberes, no conhecimento e na sabedoria. Mais tarde de volta ao lar, após descansar um pouco fui dar uma "sapeada" no Livro "Primeiro o Mais Importante", por estar sentido necessidade de esclarecer pra mim "o mais importante e revisitar prioridades". Depois fui colocar os adesivos da Agenda 2020 - "Meu Plano Perfeito", e o tempo foi passando, após concluir comecei a apreciar as cartas "Constelações Sistêmicas", e então fui dormir.
Acordei cedo, o Rogerio, foi trabalhar e me mostrou o que já estava separado para preparar o Bacalhau para a Da Dulce (mãe dele / minha sogra), e combinou de retornar por volta das 11 horas.
Em estado de graça hoje contemplei o prazer e a beleza de estar tomando café da manhã, curtir a nossa Cia Canina (Benji, Pytuka, Cristal, Duda, Juninho e Mel), que estavam ainda mais vibrantes e aprontando, correndo, brincando e etc. Fui tomar banho, arrumar algumas coisas do lar, fazer alguns contatos e responder algumas coisas no WhatsApp, interagir com minhas irmãs e sobrinha (Marcelinha), lavar louça, e então o Rogerio chegou. E deu continuidade ao processo de preparativo do Bacalhau (que faz como ninguém).
Enquanto aguardava minhas mãos absorverem uma pomada para alergia, fui apreciar um dos meus vídeos prediletos - Link: https://www.youtube.com/watch?v=JZjd6YTgIJU&t=16s
Estava com saudades de apreciar o legado do Stephen Covey, e assim fui revisitar, um pouco do tesouro e suas belas lições. Passei a semana refletindo sobre propósito, avalição do que quero manter e o que quero transformar ou deixar ir na frequência das relações, interações, grupos e ciclos e espaços de sentido e prioridade ao meu ser e existência, assim apreciar este vídeo, que é altamente inspirador ao meu ser, é nutriente exponencial.
Tivemos uma almoço, tarde e noite agradáveis. A noite fomos levar minha sogra. E por fim antes que este dia termine, fiquei com o desejo de registrar que vivi um dia em estado de gratidão por cada oportunidade e partilha, e pela oportunidade do cuidar e ser cuidada.
Com amor,
Elaine Souza - SP.15/12/2019 - 23:56

sábado, 16 de março de 2019

Necessária Transmutação

"Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente"
Índios - Legião Urbana
Há tanto tempo e permanece atual...
Se não encontramos a cura, que possamos encontrar no tratamento...
https://www.vagalume.com.br/legiao-urbana/indios.html

ALÉM DOS FATOS # LEGADOS DA VIDA


Você quer ajudar e não sabe como?
Você quer acolher e não sabe quando?
Quem somos nós para dizer ou ensinar?
Permita-nos compartilhar algo que a vida ensina...
Existem forma simples de contribuir com a saúde mental, o bem estar, e uma sociedade mais fraterna e solidária...
Por vezes damos uma complicada...
Descomplicar é libertador e impulsiona a frequência da serenidade...
Simples assim...
Se não puder ajudar, é só não atrapalhar...
Se não souber o que dizer, faça silêncio...
Se não souber o que fazer, exercite o valor da presença genuína...
Se não puder acolher, basta não machucar ainda mais, aqueles que agonizam em dor...
Exercitar a compaixão no cuidado com a dor do outro, dos outros, de cada um e da sociedade...
Se hoje choramos e nos entristecemos, compreender os que não compreendem, talvez não resolva, ora contudo rompe ciclos viciosos...
Se não somos nós que choramos, que possamos ser lenço aos que choram...
Se não conseguirmos ser lenço, que sejamos ao menos silêncio respeitoso.
Com amor,
Elaine Souza
SP. 16/03/2019 - 02hs05min

PESSOA HUMANA # CONECTAR COM O AMOR GENUÍNO

Olá Pessoa Humana,
Serenidade, luz, sabedoria e harmonização com a frequência da compaixão e do amor genuíno.
Anseios, dores, indagações, respostas, peças em desencaixe em pleno âmago que busca espaços de silêncio fecundo, em meio ao silêncio em gritos e os gritos do silêncio.
Urge e reconforta movimentos na contramão num despertar social para temas que não acontecem só na casa do vizinho.
E quanto mais conseguirmos nos organizar e mobilizar para promover espaços fraternos, solidários e de cuidado, mais saudáveis seremos e também os espaços por onde estamos e convivemos.
O cuidar dos vínculos e fortalecer vínculos é um dos caminhos.
É um desafio compreender complexidades, atitudes e comportamentos sociais e individuais, em especial quando se chocam com os nossos.
Um dos caminhos é o exercício empático, o buscar compreender com a pessoa, ao invés de compreender a pessoa.
Compreender com a pessoa exige de nós uma aproximação com o mundo interior dela, seus valores e referenciais.
Por vezes, mesmo # sem querer ou intenção, somos cruéis e tendemos a buscar culpados e responsáveis. Outra forma cruel por vezes se revela na autopromoção que na invigilância busca compensações e aparições pela "doação" ou "caridade", o que dissipa a frequência da generosidade.
Sair da frequência do certo e do errado, e entrar na frequência da compaixão e autocompaixão talvez possa nos ajudar num movimento libertador de transformação interior e rompimento de ciclos viciosos.
Estimular espaços de diálogos, interações educadoras e colaborativas para o despertar da noção e sentido de interdependência.
Todos temos alguma responsabilidade, e cuidar para não responsabilizar única e exclusivamente algo ou alguém, pode nos tornar sustentáveis no amor comportamento.
Em suspensão, mergulhos vivos que emergem nos desencontros de almas que buscam sentido, no sentido que não faz sentido pra si.
Com Amor,
Elaine Souza 👐
SP.14/03/2019 - 09hs19min

A VIOLÊNCIA QUE DESCONECTA NOSSA HUMANIDADE

Por entre inquietações interiores, encontros e reencontros...
É então que por tamanha indagação emerge # Pitty - Te Conecta...
Por aqui fico a sentir e observar o que não esta mais lá, e continua, e permanecerá...
Bebes, crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, mulheres, homens...
Do que importa? O que importa?
São pessoas...
Cuidar da dignidade humana que jaz no que há de mais sagrado e espiritual em cada um de nós...
Respostas que não teremos...
Encontros, reencontros e desencontros...
O que fica? O que vai? O que permanece eterno?
Qual o Bonde? Qual a Onda?
Navegar? Voar? Aterrissar? Decolar?
O que nos valida?
O que qualifica?
O que desqualifica?
Em pleno oceano o desamor que clama por amar...
A escolha violenta pela violência...
Os extremos da violência...
PARAR PRA PENSAR... REQUER SILÊNCIO PARA NOS CONECTAR...
PRESTAR ATENÇÃO... REQUER CONEXÃO...
O seu lugar...
O meu lugar...
Conexões...
Sentidos...
Espaços de silêncio para ensurdecedores gritos que clamam por frear fardos...
O silêncio para escutar, o que fecundo clama a alma...
Calma no agito que nos movimenta...
No precisar mostrar, aprovar ou desaprovar...
Libertar-se do todo e do nada...
No eterno que nos conecta com o que há...
Desconstruções e construções...
Silêncio por Amor
Trocar de lugar e experimentar a dor que agoniza por entre respostas ilusórias, julgamentos e sentenças
Equívocos intensificam nossa desumanidade
Que emerja a sabedoria do silêncio fecundo que liberta nossa humanidade espiritual...
Clamo ao mais sublime da VIDA, aconchego na compaixão...
Ao afagar que se faça o acalentar revigorante a tratar com cuidado as dores, e toda dor...
Enquanto isso te conecta com o genuíno amor, mesmo que inicialmente aparente significar andar na contramão...
Com amor, em pensamentos e reflexões,
Elaine Souza
SP. 16/03/2019 - 01h24min

Coração Saudoso

Benji - 03 meses Benji 02 meses Benji 01 mês Benji 07 anos com a Pytuka Benji 10 anos com a Pytuka Benji 10 anos com a Pytuka Benji 02 meses...