Olá, como você está?
No dia 31 de agosto de 2022 tive o prazer de escutar e apreciar ao vivo a Márcia Régia, a sensação que eu tive era de que ela parecia flutuar, foi lindo e de arrepiar.
Em homenagem ao dia de hoje compartilho o registro parcial desta sublime e sensível apresentação.
Enquanto por aqui sigo a vibrar para que a gente consiga transmutar da composição e melodia da "Vaca Profana" ao "Pra Não Dizer que Não Falei das Flores. E por assim dizer que possamos e saibamos fluir e existir na intensidade dos significados sublimes, singelos, ricos, puros e elevados naquilo que há de mais sagrado em nossa existência e nossa conexão de corpo e alma uns com os outros e com a natureza.
Que chegue o dia em que do dissipar da "Vaca Profana ao Pra Não Dizer que Não Falei da Flores" por se tornarem demodê, algo tão surreal e distante da realidade, que para além de ser sem sentido - a gente até duvide "mas isso acontecia mesmo (?), "mas isso foi real" (?)... Chegará o dia em que despertaremos do "Sinal Fechado", dissiparemos "O Bebado e o Equilibristas", dispensaremos a "Mosca na Sopa", deixará de ser necessário o "Ascender as Velas", afinal iremos transcender "Jorge Maravilha", transmutaremos o "Calice", redescobriremos formas mais saudáveis para o "Domingo no Parque" e finalmente compreenderemos o sentido da "Roda Viva" cantadas e tocadas pelas gerações antes de mim. E assim "Que Pais é Este", "Comida", "Homem Primata", "Brasil Mostra Tua Cara", "Até Quando Esperar", "Alvorada Voraz", "Flores", "Alagados", "O Reggae", "Baader-meinhof blues", expressadas por outras gerações e que apreciei na minha infância, adolescência e juventude se torne algo distante, sem sentido e que não retratem a repetição de tristes ciclos. Afinal por vezes fico assustada ao constar algumas músicas que revelam nossa face triste e sombria de forma atemporal, parecem até que foi escrita pra hoje.
Que chegue o dia em que possamos transcender da Independência para a Interdependência ser gente e nos reconhecer como gente para finalmente compreender que "Daqui Só Se Leva o Amor". Enquanto isso que na "Lanterna dos Afagados" possamos fazer "Revoluções Por Minuto" através da arte, dos gestos de generosidade, entrega, empatia, e doação na arte de perseverar no "Admirável Chip Novo" para experienciar "Pais e Filhos" enquanto vamos assimilando que no final "Somos Como Nossos Pais" e é preciso para além de descobrir que as melhores respostas estão nas perguntas que geram o movimento de inquietações produtivas onde há espaço para ser o que se é - e fazer a nossa parte por esperançar. Afinal escolher persistir no crer que há uma luz "No Monte Castelo".
Abração e Produtivas Inspirações,
Elaine Souza
