Mágica Sintropia
Compondo em Aquarela navegamos por Mosaicos e Colchas de Retalhos ao socializar nossa história de vida. Por entre percepções, sentimentos, pensamentos, intuições, experiências e sensações. Contribuir com a história de outros Belos Seres incluindo você que hoje aqui está é uma das purezas nas conexões genuínas que mais nos move a partilhas de vivencias e intuições de corpo e alma.
terça-feira, 19 de dezembro de 2023
Benji Amigão
Posso dizer que hoje é um dia triste?
Um dia estranho?
Um dia diferente?
Um dia de nostalgia?
Um dia de gratidão?
Rogerio me chamou a atenção:
- Você não deveria ter falado no trabalho o motivo da sua
saída, nem todas as pessoas entendem isso.
- Sim, mas eu falei. Me sinto triste e hoje minha prioridade
é estar aqui. Não sei o que fazer ou o que é o melhor a fazer. Apenas sei que é
aqui que quero estar.
A psicologia explica que quando experiências passadas não são
resolvidas podemos viver situações presentes com as mesmas emoções e
sentimentos do passado, como se fossem a mesma coisa. É interessante que me
lembrei do Pytu e felizmente os sentimentos e emoções foram diferentes. Não
senti raiva e indignação com dor e tristeza. Senti desalento, saudade, dor,
gratidão e tristeza.
São tantas guerras, tantas dores, tanta fome e tanta
maldade.
São tantos momentos de pacificação, alívio, fartura e tanta
bondade.
Em nossa dualidade existencial fico a refletir sobre a
música “Índios” que possamos ver o mundo curado ou ao menos os sintomas da cura
do mundo.
Quem me dera ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha
Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano de chão
De linho nobre e pura seda
Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente
Quem me dera ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala demais por não ter nada a dizer
Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Quem me dera ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
Sua maldade, então, deixaram Deus tão triste
Eu quis o perigo e até sangrei
sozinho, entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura pro
meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi
Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes
Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado
Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente
Eu quis o perigo e até sangrei
sozinho, entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura pro
meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi
Nos deram espelhos e vimos um
mundo doente
Tentei chorar e não consegui
Compositores:
Renato Junior Manfredini
Legião Urbana
Certamente um dia em que tudo o que eu quero para o momento presente é ficar na minha, na companhia da Legião Urbana, do caderno e da caneta. Me lembrei do Pytu que não consegui me despedir e, senti alívio por ter sido diferente contigo Benji.
Gratidão Vida, Morte e Universo por conseguir me despedir do Benji.
Veio como um filme o nosso primeiro encontro
Eu estava dormindo, senti algo sobre o meu peito e, escutei
o Rogerio dizer:
- Qual dos dois você quer?
Abri os olhos e você encostou seu focinho gelado no meu
nariz. Logo respondi “este”. Afinal eu te escolhi ou você me escolheu?
Foi uma delícia ser acordada naquela manhã com dois filhotes
de Ilhasa Apso no meu peito. E como resistir ao focinho gelado no meu nariz. E
depois de dizer este, de quebra já ganhar uma primeira lambida no nariz? É
correr para o abraço e o conviver no afeto!
Contigo vivenciei experiências incríveis. Compartilhei
infinitos e inesquecíveis momentos de alegria, contentamento, beleza,
realização, encantamento e prazer. Também de melancolia e de tristeza, por que
não? Afinal fostes companheiro para toda obra. Viajamos juntos, curtimos
juntos. Envelhecemos juntos!
De pega-pega com patos e avestruz -, ao rolar na grama. Para
o pega-pega com tua Cia (Pytuca, Cristal, Duda, Juninho* (Benji Júnior*) e Mel).
Sim, 07 anos depois chegou a Pytuca para a sua felicidade. E
após 03 anos vocês resolveram procriar e trazer a Terra – Cristal, Duda, Juninho
(Benji Júnior) e Mel. Diversão garantida e muita observação sobre o seu
re-tornar-se a ser filhote. Afinal você aprontou e voltou a fazer artes com ela
e depois com os filhotes. Admirável Benji, a tua generosidade para compartilhar.
Era incrível observar o seu desapego e abertura de espaço com a chegada da
Pytuca, ela podia pegar tudo o que era teu e você ficava de boa, brincava e se
divertia. E o mesmo se deu com os seus filhotes. Grata por tanto e tudo!
As fichas não caíram por ora, porém sei que vão cair em
algum momento.
Gratidão por ter nos dado um tempo maior contigo!
Confesso que não sabia exatamente o que fazer hoje e, como
proceder. E ao ver o Rogerio aos prantos e dizendo que era o melhor a ser feito, somado ao parecer da Veterinária e, você sem poder me sinalizar o que seria o melhor para você. Te pedi sinais... Fiquei na dúvida se era melhor esperar os
três dias à espera de outro milagre ou te ver partir em vida. Você nos deu um
milagre em julho do ano passado para surpresa da ciência e de todos. E logo tive a oportunidade de te apreciar voltando a correr e brincar de pega-pega com a Cia
e no Pet.
(...), mas ela disse que desta vez é diferente e que tudo já
estava parando e que iria só piorar e você sofrer mais e mais. Espero e vibro
para ter sido o melhor para você de fato. Eu fico dívida porque acredito que a
vida sabe o momento de chegar e a morte também em toda a sua sabedoria cíclica.
Só não sei ao certo neste momento se a vida e a morte sabem o jeito certo de assentar
quando é decidida por terceiros.
Emerge aquela dúvida:
- Quem sou eu para decidir sobre a vida de algo ou de outrem?
Mesmo que seja um cão!
Do mesmo modo que senti e pensei:
- Quem sou eu para tirar os filhos de uma mãe ou de um pai?
Mesmo que seja uma cachorra e um cachorro!
A sensação é a mesma, sabe Benji! Fico na dúvida se era o
que você queria. E quando o Rogerio disse “pelo amor de deus se eu ficar assim
pode desligar tudo, ninguém merece ficar assim”. Ele já se foi – e eu ainda te
via ali. Fiquei bem dividida em dizer sim ou dizer não para sua eutanásia. Nem sempre sei o que fazer, então eu choro.
Choro quando sei ou não sei, se algo me toca o âmago e emociona o corpo e a
alma.
Fiquei contigo até o último momento. Sua tentativa e busca
por ar foi cessando e pausou tudo. Os olhos continuaram abertos. Foi suave e
intensamente triste.
Ela disse: - ele já foi.
Mas parecia que você ainda estava ali de algum modo.
Gratidão por tudo amor!
Gratidão por tua existência e, presença tão presente!
Quando entramos no carro para voltar para o nosso lar sem
você, o Rogerio desabava mais um pouco de uma forma inédita e no rádio tocava:
O Teatro dos
Vampiros
Sempre precisei de um pouco de
atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto
E destes dias tão estranhos
Fica poeira se escondendo pelos cantos
Este é o nosso mundo
O que é demais nunca é o bastante
E a primeira vez é sempre a última chance
Ninguém vê onde chegamos
Os assassinos estão livres, nós não estamos
Vamos sair mas não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos estão procurando emprego
Voltamos a viver como há dez anos atrás
E a cada hora que passa envelhecemos dez semanas
Vamos lá, tudo bem eu só quero
me divertir
Esquecer, dessa noite ter um lugar legal pra ir
Já entregamos o alvo e a artilharia
Comparamos nossas vidas
Esperamos que um dia
Nossas vidas possam se encontrar
Quando me vi tendo de viver
Comigo apenas e com o mundo
Você me veio como um sonho bom
E me assustei
Não sou perfeito
Eu não esqueço
A riqueza que nós temos
Ninguém consegue perceber
E de pensar nisso tudo, eu, homem feito
Tive medo e não consegui dormir
Vamos sair mas não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos estão procurando emprego
Voltamos a viver como há dez anos atrás
E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas
Vamos lá, tudo bem eu só quero me divertir
Esquecer, dessa noite ter um lugar legal pra ir
Já entregamos o alvo e a artilharia
Comparamos nossas vidas
E mesmo assim, não tenho pena de ninguém
Compositores:
Eduardo Dutra Villa Lobos / Marcelo Augusto Bonfa / Renato Manfredini Junior
Legião Urbana
Benji, a turminha por aqui deve saber que você partiu! Quando chegamos não houve festa, nem latidos, chegaram perto em silêncio, me sentei no sofá, e vieram atrás Pytuka, Cristal e Mel sem festa. Deitaram-se no meu colo e por ali ficaram. O Juninho me olhou de longe chegou perto, pediu colo e depois saiu. A Duda nem se mexeu ficou de longe recolhida. Engraçado a Duda era a que mais te enfrentava né “amigão” era interessante observar a relação de vocês dois e de todos (risos com lágrimas salgadas). Ao me levantar depois de dar um tempo, foram repousar. Estão por aqui “cada um na sua” enquanto te escrevo e ouço Legião Urbana.
Interessante mágica!
A vida tem seus presentes – presentes. Chamei o 99 abri a
porta aos prantos para me preparar para sair e aguardar na Recepção e, a Adri estava
na porta. Ela me levou até você, amigão! Gratidão Grandes Amigos Protetores Espirituais pela
proteção e este presente também!
Vou descansar um pouco, quem sabe mais tarde te encontro nos
meus sonhos!
Abraço grande, forte e sereno!
Com amor,
Elaine
quarta-feira, 7 de setembro de 2022
Independência - Libertar Gerações em Ciclos
Olá, como você está?
sexta-feira, 15 de abril de 2022
Que flua a Unidade em Movimento
Olá, 👐🏻💞🙌🏼
Entre hoje até
domingo receberemos e iremos compartilhar a depender do nosso Sistema de Crenças e Valores mensagens
de amor, perdão, ressurreição, além da importância do ressignificar e de Feliz
Páscoa.
O quanto de fato e
efetivamente conseguimos efetivar estes valores por entre nossas escolhas e
ações? Esperamos que parta da outra pessoa ou temos a iniciativa e movimento
vital?
Páscoa - alguns
irão se perguntar mas afinal o que é? Onde e aonde está?
Este é um período
sagrado, recheado de significados, para alguns místico, de abertura de portais,
fortes tentações e libertações, e para outros de mudança, final e renovação de
ciclos. Talvez para outros só mais um dia, um dia comum, um período de
confraternização, reuniões sociais e familiar prazerosa e esperada, ou de
cumprimento de protocolos e obrigações, festas e os “prazeres do chocolate” e
etc.
Pela manhã viajei
no tempo em retrospectiva e me recordei da experiência ainda menina, fase em
que aprendi através dos valores educacionais na base familiar e religiosa que
Páscoa antes de tudo é pausa, passagem, abertura, vida, renascimento, amor,
transformação e libertação, comunhão e agradecimento.
Há uma vivência experienciada
na Igreja em que frequentava desde os primeiros anos de vida até os primeiros
anos da juventude, que é comum eu recordar em especial neste período de Páscoa.
Foi numa Santa
Ceia, das tantas que pude participar e ajudar a celebrar que mesmo ali ainda
menina adentrando na fase juvenil próximo aos 12 anos - as palavras do pastor
pareciam ecoar por todo o salão principal.
Antes daquele
momento havia como de praxe ajudado a cortar em pequeninos quadradinhos o pão
de forma sem casca, ferver, amassar e coar as uvas, na cozinha da Igreja com as
“tias – irmãs da Igreja”. Tarefa séria e importante, poder ajudar e servir ao
preparo da Santa Ceia era algo sublime e de profunda honradez, havia todo um
ritual de cuidado.
Voltando ao momento
da celebração recordo-me que o Pastor lançou mão de outro ingrediente que não
tinha feito parte dos meus olhos e mãos no preparo na cozinha, e o partiu e se
dirigindo a mim disse:
- Toma filha
experimente.
Eu atenta à
importância e seriedade do momento, toda contente a receber do Pastor aquele
ingrediente diferente e pequenino alimento para degustar, aceitei de prontidão
e logo espontaneamente expressei com careta:
- Eca 😖 é amargo
Pastor.
- Sim, Elaine. É
para nos lembrar que na vida também iremos experimentar amarguras.
E então se
dirigindo a todos prosseguiu, dizendo algo mais ou menos assim:
- Irmãos e irmãs a
vida por vezes nos apresentará situações de amarguras e, ao passar por elas é
preciso lembrar do sangue e corpo de Cristo, do seu amor por nós, e assim ao viver
experiências amargas, devemos saber passar por elas, de modo a conservar a
doçura em nossas vidas, corações e atitudes.
Eu estava a apoiar
o cerimonial e desconhecia aquela parte e o alimento amargo. Enfim foi uma
experiência que me marcou e trago viva comigo até hoje enquanto instrumento de
cuidado para com o meu farol e sentido de vida. E sempre que sinto o amargor ou
a amargura revisito aquela passagem e vivência tão intensa.
Fiquei pensando no
que compartilhar contigo hoje por entre tantas mensagens, desejos, coelhinhos e
sonhos...
Como gosto de
brincar, poderia te desejar tudo de
“bombom” e desejar que se for para
ser amargo que seja chocolate. Também
topo jiló e café amargo, contudo
prefiro o chocolate! Brincadeiras à parte neste contexto de seriedade, alegria,
introspecção, leveza e celebração que chama para o - “fazer algo é possível”!
Me recordei hoje
pela manhã quando recém chegada aos 20 anos fui apresentada a uma ideia, uma
visão de futuro, um conceito que amei e que em tese até ali acreditava que já
era natural e parte de nós. Confesso que inicialmente me causara certo
estranhamento, um autoquestionamento que em meu âmago indagava em silencio e
inquietude – Ué mas já não é assim?
O chamado fora 💞🫂 # "que um dia doar amor e amizade seja algo tão natural quanto respirar"
- JC - e até lá façamos nossa parte pois dor não tem dia e nem tem hora e
quando acontece precisa ser acolhida.
Antes disto e de lá
pra cá, foram e são muitos sonhos e realizações. Assim o que parece se dar Sem Perceber 🎼 https://youtu.be/SYgjHuLY8FQ segue
a se revelar e nos revelar.
Por essência
contínuo acreditando que é natural a interação do amor e amizade entre nós,
afinal se somos seres sociais, se desaprendemos 😯 bora reaprender 🤗 porque se a
gente é que esquece 👀
pode ser 🙄💡preciso
relembrar a melodia e Que Bom Amigo 🎼 https://youtu.be/XSX9MLtqNj8
que a gente consegue 💞🧭💎💡...
No fundo - no fundo, demanda manter no radar a clareza que nos liberta e conecta para com sinergia e sincronicidade fluir com o que nos prende aqui por também ser liberdade, autonomia e responsabilização do "Quem é você? Entre duas pessoas!” 🎥 https://youtu.be/EFpQXOQ4jqI
E assim nos encontros e desencontros nutrir sábios espaços para os reencontros - imensuráveis e inesquecíveis conexões! Tem gente que chegou, gente que passou, gente que ficou, gente que voltou, gente que marcou 💞 nos Encontros e Despedidas 🎥 https://youtu.be/90pI4xNf-8I - 🎼 É a vida...🎼
Que seja possível saber qual o seu, o meu e o nosso valor enquanto indivíduo para a abundância da sabedoria coletiva 🎥 https://youtu.be/FO0AryPT3i0 - Afinal ao responder “Qual o seu valor como indivíduo?” talvez seja possível expandir e conectar 🧭💞🫂...
Fico a me perguntar por entre as inquietações produtivas sobre como cada um percebe, observa e lida com a polarização... (?)... Particularmente reconheço que mexe comigo 🧠🫁🫀👣👀🤲🏻. Observo a polaridade saudável quando integrada a moderação e ao espaço que valoriza a biodiversidade e todo seu contexto enquanto um processo rico e que sinaliza em meio ao conflito a harmonização na própria vitalidade da vida. Somos natureza, parte da natureza e do contexto. Qual o nosso contexto? Há um lugar # para SER 🎥 https://youtu.be/oY9azNNPSDQ.
Confio ser possível cooperar e colaborar em plena conexão com o bem pessoal, coletivo, social, planetário e universal. 🧠💡🧭 e assim encontrar 🎧 Harmonia entre Competição e Parceria - https://youtu.be/kD0V4Sn5p2A.
E por assim ser na
beleza do "ser quem realmente se é
- sabendo" após alguns sonhos e inquietações produtivas me atentei a
um convite 🎁
atenta a dinâmica que clama a vida e o universo por mudanças, no movimento
mágico da cíclica Mudança Interior 🎧 - https://www.youtube.com/watch?v=6UiERAeyleg
e então nestas duas últimas semanas aceitei o chamado e participei da Jornada Piloto Brasil Como-Um, foi uma
experiência saborosa e nutritiva. Afinal para além de apreciar um banquete do
qual me cativa e cultiva, acredito no poder criativo, transformador e
realizador que coexiste na força mobilizadora da rede humana com a teia da
vida. Já ouviu falar? Vale conferir e espalhar - https://bit.ly/3w3gez2.
Bora contribuir com
um hoje, amanhã e 2050 diferente 💞 🧭 cujo caminhar por uma cultura
de paz, cooperação e colaboração
# Começa em nós por
entre o Compromisso com a Ética https://www.youtube.com/watch?v=AoqSMhTdYdM&list=PLOW-y3O0uNA6OjZYbPN0hRiYDN3mOQuc-&index=13
, vivenciar os 04 Compromissos do Tratado...
Afinal fluir no
Sonho de Ícaro 🎥
https://youtu.be/wexC2nJM0NQ
Requer “afinar o instrumento de dentro pra fora e
de fora pra dentro” continuamente na Serra
do Luar 🎥
https://youtu.be/X1sI9xxXT2U
Cuidar dos Fragmentos 🎥 https://youtu.be/pBPxFOfWqDY
E lembrar que no Tempo em Movimento 🎥 https://youtu.be/pNS80EKTK_o
Somos
quem podemos ser 🎼 https://youtu.be/x-GdKwYXUY0
Pra quem celebra “Feliz Páscoa” – para quem não celebra um
final de semana nutritivo.
Abração,
💋❤️
Elaine Souza
sábado, 2 de abril de 2022
A Morte - Chega, Passa ou Pede Passagem
Olá, como você está?
Quando
a morte pede passagem...
Quando
a morte chega sem pedir passagem...
Quando
a morte passa e a gente fica...
Seja
como for de algum jeito o encontro da morte com a vida, da vida com a morte, da
morte em vida e da vida em morte dá o que sentir e pensar dentro de mim. E dentro de você?
Sei do
ciclo natural reproduzir, desenvolver, nascer, crescer, aprimorar e morrer...
Ah sim
eu sei, mas no saber existe o não saber muito bem do depois do
morrer...
Abril está
começando três partidas em fevereiro, outra hoje no abril que chega...
Fevereiro
trouxe três "perdas" próximas cada passagem a seu modo singular... I
com seus mais de 60 lutava entre a doença e a cura, R no auge dos seus 50 anos
e sem sinais ao entorno de que estava de partida, J com os seus mais de 80 anos
e toda sua firmeza e doçura, e hoje você C aos 54 anos que me sinalizará em
janeiro a necessidade de um recuo para o autocuidado e na sequência vieram as
lutas desde fevereiro e nesta tarde você também partiu. Me lembrei naturalmente
das conexões e experiência e dos bons momentos e trocas, e automaticamente de
outro Belo Ser em que está difícil ter notícias mais concretas do que se
passa.
Vida
louca? Louca vida? Loucos somos nós?
Uma
coisa comum em vocês Belos Seres a sua maneira, na singular troca e interação
com R, J e C, três vidas que fizeram a sua passagem cada qual de um jeito
diferente e impactante, todos três me sinalizaram desconfortos,
descontentamentos, incômodos e inquietações produtivas diante a dinâmica dos
conflitos e o anseio por paz e sentido. Todos me trouxeram a mensagem de busca
e encontro de um necessário bem-estar, e o prazer da conexão e autoconexão
gerado em si nos encontros e reencontros que nutrem a alma.
Disse
J em setembro 2021:
- Me
trouxe novas forças (...) Valeu muito, me levou até as lágrimas (...). Espero
te ver mais vezes.
Quando
a conheci estava recém chegada aos meus 20 anos de idade, e a sua doçura,
brandura e firmeza eram vibrantes. Eu ficava encantada ao mesmo tempo que me
sentia afagada sentia vontade de te pegar no colo, me remetia a uma vovó muito
querida. E esta é a imagem que guardo de ti em minha memória afetiva, e hoje estou com 47. Não sabíamos
que por aqui aquele era o nosso último encontro.
Expressou
R em dezembro 2021:
-
Quero ser uma pessoa melhor Elaine e não consigo oferecer feedback neste lugar
genuíno ainda é difícil aceitar...
Nos
conhecemos há pouco tempo, na prática ele me "conhecia" e via há mais tempo do que eu a ele, por
conta de estar em facilitação de cursos e encontros em grandes grupos.
Até que na experiência de grupos menores o percebi mais, e atendi ao pedido de
uma conversa para troca e apoio. Fora nítido a mim sua intensa busca e intenção
por acertar e a luta interior na dinâmica das próprias emoções e
autoimagem nas intensas interações na arte do aprender e conviver.
Com C
vínhamos aprofundando e trocando sobre a temática da negociação e dos
conflitos, e foi em 25 de janeiro que ela me comunicou que era chegado o
momento de renunciar e rever o voo para se dedicar a saúde. Sua penúltima
mensagem pra mim foi o compartilhar de uma entrevista sobre uma das minhas
músicas prediletas e que comungávamos do mesmo gosto musical e bem querer do
Teatro Mágico, posteriormente sua última mensagem sobre Carl Rogers. E depois,
ah depois foram notícias e acompanhamento na luta e torcida pela recuperação.
Recordo-me que uma de suas expressões na partilha de suas crenças e sentimentos
na frequência do bem maior e do bem querer...
- Isto
sim faz sentido Elaine...
Fiz uma
pausa e são 21:21 no relógio - quis olhar e navegar um pouco sobre vivências e
experiências entre o sentido de estar, ficar e partir...
Fico (...) no pensar que luta? Qual luta?
Há
outro Belo Ser que não sei se agoniza, regozija ou o que passa porém sei que
algo de maior acontece. E qual o propósito de tudo isso?
O que
meus olhos podem enxergar?
O que
meu coração pode alcançar?
O que
minha alma expressa?
O que
a existência comunica?
Entre
agonia do saber e não saber cada qual a sua maneira chegou a mim com suas
histórias e formas em meio a sobrevivência e a existência a se inquietar diante
aos sabores e dissabores de atitudes e comportamentos, conexões e desconexões
diante a questão:
- Mas
qual o sentido? O que me toca e impulsiona a ficar ou partir?
Por
aqui a vibrar, orar, sentir, pensar, emanar amor e amizade pela passagem e
pelos que ficam.
Que
tenhamos mais leveza, doçura e sabedoria no viver e conviver.
Situações
assim nos convida no mínimo a redobrar o saber que a vida é passageira e ou nós
é que somos passageiros.
Se posso fazer um pedido, renovo o de sempre:
Diga hoje, expresse hoje, ame hoje, abrace hoje, perdoe hoje,
pacifique hoje, transmute hoje, mude e eleve a frequência hoje e só por hoje a
cada hoje - viva com amor e por amor no aqui e agora. Saiba que o daqui a pouco
a gente não sabe se chega pra nós ou para a outra pessoa. Faça no aqui e agora!
A dinâmica da vida tem mistérios e espaços que estão além do nosso “controle” e
ensina que o deixar pra depois, pode significar “já foi”, pode ser que não dê
tempo de dizer, expressar e comunicar os “nãos ditos”, os afetos aprisionados e
a dores guardadas. Há coisas que os tempos e espaços de pausa são fundamentais,
contudo para amar e expressar amor e amizade, o tempo é agora!
Desague e encontre nos desafetos a beleza do afeto.
Permita-se a amar e que te amem como és e pelo que és.
Abra-se a outros credos, experiências, possibilidades e percepções
enquanto respirar – enquanto houver pulso – pulse no amor.
Tenhamos coragem para chegar no fim, que para alguns significa recomeço,
mudança de ciclo e passagem depende de como você percebe e se abre a
experiência.
Encerro por hoje com sua penúltima partilha C, e que pra mim é tão
especial e profunda e simboliza passagem e vibração entre o ficar e partir - O Teatro Mágico - O Anjo
mais velho.
Como
amor em reflexões,
Elaine
Souza
SP. 02/04/2022 – 21:40 horas
terça-feira, 25 de maio de 2021
Sincronicidade - Reconhecendo Sinais nas Pérolas da Vida
Era madrugada e eu estava no plantão, o telefone silenciou, me deu um apagão de alguns minutos (...). Numa espécie de transe inexplicável, vi um vaso de flores do campo, eram amarelas e vermelhas. O vaso de flores, se movia numa esteira que andava em direção a uma porta e está abaixou. Eu continuava vendo o que acontecia do outro lado, o vaso espatifou, e as flores se espalharam. Senti uma imensa dor no meu peito. Voltei a mim, abri os olhos, passara-se coisa de 3 minutos eternos, que mais pareceram uma eternidade. E era uma dor descabida. Uma voz sussurrou “tudo passa, tudo passará, e até lá vamos viver, temos muito ainda por fazer”.
Um pouco assustada, tirei o telefone do gancho e vibrei. Me levantei e preparei um chá. Mais disposta, retomei o plantão. Final de plantão, de volta ao lar, banho quente, café da manhã num misto de suspensão no ar. O primeiro amigo, liga:
- Elaine
como você está?
- Estou esquisita,
coração apertado, uma angustia estranha e ao mesmo tempo uma leveza libertadora,
não sei explicar, mas algo está acontecendo e eu posso sentir, tive um apagão
no início da madrugada e vi uma imagem estranha, numa espécie de sonho real, um
vaso de flores do campo, andando numa esteira, ele quebrou, as flores se espalharam
no ar, não entendi o significado, mas consigo sentir, uma sensação forte de que
algo está acontecendo.
- Você então
não sabe?
- O que houve?
- RR, se foi.
Lágrimas
aos pulos, coração aos gritos e uma força motora a nos guiar.
O dia foi
de telefone tocando, com amigos querendo saber como eu estava. Sabiam que uma
parte de mim havia partido. Dias difíceis, uma dor imensurável, e ao mesmo
tempo uma doçura que se apresentava jaz no olhar, no que ali representava uma
de minhas maiores perdas até os 21 anos e pouco de idade.
20 dias se passaram, somos acordadas por minha mãe aos gritos, acordem, acordem o avião está caindo. Todas nós nos levantamos assustadas, e a nos enrolar no cobertor saímos correndo, já na rua, olhamos para os lados. E percebo que meu irmão não está conosco, deficiente auditivo, não escutou os gritos da minha mãe. Volto pra casa e numa força estranha lanço o pé na porta do quarto dele e a arrebento, o puxo da cama. E ele sai. Olho para o lado, o Pity, cadê o Pity (meu cachorro filhote de São Bernardo), já com meu irmão na calçada volto, arrebento a coleira e tiro o Pity. Os vizinhos assustados puxam os carros, aquela espécie de fogo em larva como filme vindo na direção de nossas casas, uma de cada lado das guias. Chamem os Bombeiros, chamem os Bombeiros, tirem os carros, tirem os carros, peguem as mangueiras. Gritos assim todos acelerados e ao mesmo tempo. E então me lembro, meu deus a Da Helena. Como estará a Da Helena, saio correndo no meio da rua, em direção à rua de cima, precisava saber se ela estava bem, ela tinha perdido o filho a pouco tempo de uma das formas mais tristes de se perder alguém. Minha mãe gritava, Elaineeeeeee, e eu só pensava Da Helena. Cheguei e lá estava ela, com uma mangueira jogando água na calçada em Oração fervorosa, numa espécie de transe. Da Helena preciso saber se a senhora está bem, me dê um abraço vem. Seu olhar de mesmo, espasmo e luz, jamais esqueci. Finalmente os Bombeiros estão chegando, vou em direção a eles, no que podemos ajudar? O que devemos fazer?
- Arrumem
sacos de lixo e leite.
Sacos de
lixo e leite, é o que precisam, saímos a gritar e pedir por sacos de lixo e
leite.
Retorno para
perto de minha mãe e irmãos, as coisas parecem estar se ajeitando por ali na
medida do possível, em pleno caos. Voltamos para dentro de casa, em nossa rua o
fogo já passou. Preciso ir ver o que acontece na rua de cima, mãe. O que a
senhora viu?
- Estava
estendendo roupa, olhei pro céu vi um avião, ele bateu no mercadinho, e
continuou vindo, parecia que em nossa direção filha.
- Está bem,
vou ver o que tem lá.
Minha nossa
senhora, o que era aquilo?
Entendi
então a serventia dos sacos de lixo, que tristeza, que desespero.
As casas
dos amigos vizinhos destruídas, e só saiam corpos, nada de vida. Até que emerge
a cena mais linda, dos escombros da casa de Sônia, seu cachorro grandão, se
chacoalha todo, e os Bombeiros batem palmas, todos batemos palmas juntos, segundos
de um sorriso que simbolizava encontramos uma vida. O valor inestimável de
alivio representada na vida daquele cachorro que sai dos escombros e se
chacoalha.
Vi os destroços do avião no meio da rua paralela, quantas vidas, quantas casas. O que mais fazer por ali?
Algumas horas se passaram, e eram corpos, e mais corpos organizados em sacos d elixo na calçada. Meu Deus, o que queres de nós? O que é tudo isso?
Voltei pra casa, e precisava fazer algo com as mãos, eu precisava fazer algo. Já sei vou passar roupa.
- Filha,
não dá para passar roupa, a gente não tem energia.
Vou lavar
louça, não tem louça pra lavar. Vou tomar banho frio mesmo, isto dá.
Eu trabalhava no período da tarde, entrava as 13 horas. Me arrumei, pronta para o trabalho.
- Mas, você
vai trabalhar hoje?
- Sim,
preciso trabalhar, é preciso fazer algo, mãe.
- Filha,
não vá.
- Eu
preciso ir, preciso fazer algo, não consigo ficar aqui parada.
Pego o Metrô, meu deus do céu, que tortura, o falatório. Quanto comentário cruel e indiferente, meu deus do céu, chega logo na São Bento, preciso sair daqui.
Do que
falam? Por que falam? Será que não sabem que quando se perde uma vida se faz
minutos de silêncio, e quando se perde muitas vidas, horas de silêncio?
Aquela voz amiga, sussurra.
(...) Acalma,
acalma, acalma, eles não sabem o que dizem... Respira, feche os olhos, já vai
chegar na sua Estação.
Pensamentos
vivos no âmago, saltam a mente.
(...) Mas como
me acalmar? Será que é isso, então eles não percebem, que vidas se foram?
Literalmente,
abaixei a cabeça e tapei os ouvidos, estava altamente irritada, com aquele
falatório, com certo requinte de disputa para ver quem sabe mais do que aconteceu.
E ali submersa em meus pensamentos, tendo vivido aquela situação surreal, que
mais parecia coisa de cinema, porém foi vida real em fleches de dor, cenas de
dor eterna.
Finalmente a minha Estação, ufa. Cheguei na Agência, Américo e Lena, mas por que você veio trabalhar? Lena, agradece por eu ter ido ver a Da Helena. Me abraçam, nos olhos, na fala e no afeto me acolhem. E me pedem pra voltar pra casa, me orientam que aquele, era um dia de necessário descanso. Era dia de voltar pra casa, e lá ficar.
Manhã, seguinte vou para o meu Plantão no Voluntariado, e lá chegando, estavam a postos, dois voluntários a me esperar, sem eu precisar pedir, um para me substituir e o outro para me levar de volta pra casa. Após abraços afetuosos, e a pergunta:
- Como você
está hoje? Estávamos preocupados com você e sabemos que você mora por ali,
conte nos, o que quiser.
Conto então
do ocorrido. E no abraço e olhos maranhados dos amigos no propósito de vida,
cujo alicerces regozijam na fraternidade, compreensão, cooperação e o crescimento
interior para melhor ser e servir a sustentabilidade do amor genuíno, com a
pureza da amizade.
- Elaine, hoje
é dia de você ficar em casa, assumiremos o seu plantão por aqui. E o Nilton te
levará pra casa.
E mais uma
vez, de volta pra casa.
Hoje acordei às 03 horas da manhã, escutei Vilarejo, Monte Castelo, me lembrei do Experimento da Mãe de Arame e da Mãe de Pano, escutei Daqui só se Leva o Amor, e entrou na sugestão sequencial, Música para Acampamentos da Legião Urbana. E comecei a fazer uma viagem ao tempo.
Pensei na amada Tina, e no sentido da vida. Saúde, cura e libertação Belo Ser, volta pra casa, és amada, confia.
Que
saibamos proteger a todos nós e uns aos outros na frequência do amor e da
amizade. Que saibamos ser amor hoje e sempre.
Amar aqui e
agora tão naturalmente quanto respiramos, porque quando ninguém sabe o que
acontece ou aconteceu, outros partem, outros chegam, alguns enlouquecem, alguns
se perdem, alguns perdem a medida da maldade, e como ensinou aquele Belo Ser,
que a tanto me inspira, enquanto não aprendermos a amar uns aos outros
naturalmente, a violência continuará, a se representar através dos assaltos
materiais e imateriais, das drogas, do álcool, das guerras e todos os desperdícios.
Ama e serve, este é o caminho e o nosso caminhar. E “o Anjo mais Velho”, tanto
falara da Parábola da Semente, e hoje ao ser despertada para escrever, abri o
Pequeno Livro das Atitudes II, ao “acaso”, e adivinhe? Página 109 – Tome uma
atitude PRODUTIVA, e a ilustração é uma pessoa lançando sementes. Gratidão
Vida! Gratidão Universo! Gratidão Seres! Gratidão Pessoas!
Lembre-se nossas vidas são conexões, estamos conectados. Eu te vejo e você me vê, se quiser! Compaixão e ternura, mais doçura para acalmar dores. Continuamos podendo, acredite "mudar o mundo", nossa coragem esta em nós, abraça-se para o sol, abra a janela, e lembra que o caminho é a beleza na bela arte do aprender a conviver com todos os seres vivos, a natureza, a vida e o universo, harmoniosamente. E a harmonia esta na diversidade. Qual o seu AVATAR?
Luz e sentido, se dá para?
Gratidão por tanta generosidade e temperança, que na brandura, acalma nossas dores, no acalmar as dores do nosso próximo. Acolhemos e somos acolhidos no conviver amoroso.
Achei interessante, esta volta ao tempo, e considerei que posso ter me lembrado de tudo isso por conta da Mobilização Social, e por conta da Mensagem por WhatsApp por parte da minha Xará, sobre um Live com a Temática “A Psicologia em Acidentes e Desastres Aéreos”, divulguei, embora não tenha podido apreciar pois for aniversário da minha mãe e decidimos passar o dia com ela. Depois vou verificar se ficou gravado. Enfim seja por que for, que seja amar na frequência do AMOR!
Pauso por aqui, vou caminhar um pouco!
Abraço
Fraterno,
Com Amor,
Elaine
25052021 –
05:032
Coração Saudoso
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