terça-feira, 13 de março de 2012

DOÇURAS E AFABILIDADES DA VOVÓ

Das amarguras o amargor que embriaga a alma
Da doçura o mel que afaga o coração
Da afabilidade as asas que libertam corpo e espírito
Da ternura o que aquece os atos
Dos resultados a riqueza do processo
Quem sou eu para dizer-te errado, quando não há erro
Tão somente caminhos de aprendizagem
Mamãe sempre dizia que a maior Escola é a Vida
Vovó sempre dizia que a Vida é uma Faculdade
E eu pequenina as escutava, interessada em decifrar todas as sopas de letrinhas. Pensava para comigo:
- Isso deve ser legal, quero aprender nessa escola e faculdade, quando será que posso começar, quero ir lá?
- Os mais velhos, dizem que preciso ter idade. E o que é ter idade mesmo? Quando vou ter idade?
E mergulhava nos meus diálogos interiores:
- Ué, mas o que será que elas estão dizendo, mesmo?
- Xiiii, eu não entendo direito, mas sinto aqui dentro do peito que isso faz sentido...
- Ué, pra que será? Por que faz sentido? Por quê?
- Vamos escrever para conversar mais...  
Assim intuindo, sentindo e pensando, lá ia eu a correr e mergulhar nos meus diários e manuscritos para decifrar aquelas lições. Interessada por mais; retornava, para aquelas conversas ao redor do fogão, do sofá ou do quintal. Ficava maravilhada e aguçada.
- Vovó, fala mais, fala mais Vovó querida... O que quer dizer isso? E isso? Vovó querida explica de novo, por favor, por favor...
(...) Quanta sabedoria explicita nas rugas e pele molinha da Vovó...
(...) Por que ela é tão molinha... Eu pensava...
(...) Mas é gostoso, tocar e abraçar a vovó...
(...) Ah, esse lenço na cabeça, porque será que ela sempre usa o lenço e prende os cabelos longos? E ela é sempre cheirosa... Vovó perfuma como as rosas...
(...) A Vovó é tão diferente e tão especial, ela é doce e divertida, e ela sabe de tantas coisas...
- Será que dou conta de aprender tudo isso?
- Ah, como é gostoso...
- Quando crescer quero ser igual à vovó... É eu vou ter idade para ficar igual à Vovó...
- Ué, mas será que ficarei assim também toda molinha e “enrugadinha”? Ah, mas quer saber a Vovó é uma bela mulher, e é gostoso tocar nela, abraçar e ficar perto; ela só é diferente, porque é “enrugadinha”. Será que um dia ela já foi como eu?
- Vovó conta mais daquela história de quando você era menina pequenina como meu...
O tempo passou (...)
Vovó partiu! E admirada me assusto quando dou por mim; tantos anos já se passaram de sua partida. Que de infinito tempo, parece que no finito foi ontem, e nunca o foi; pois a sinto tão presente. Dias como o de hoje em que por alguma razão a sinto tão próxima e tão presente.
É interessante, o quanto Vovó Tiana, representa naturalmente referencias ao meu Ser, para com muitos temas e reflexões, valores e lições. Para alguns temas algo mais profundo e significativo do que livros e bibliotecas, sem demérito, e sim por significar a mim vivencias experiencial de corpo e alma.
Ao redor da cesta repleta de laranjas ou mangas, em que nos esparramávamos todos, e enquanto os adultos descascavam as frutas, nos deliciávamos, nos lambuzávamos e ia se conversando, contando histórias e estórias. E eu ficava atenta observando cada gesto, palavra e movimento, gostava de brincar com as crianças e gostava também de me atentar aos adultos, sempre, sempre...
Adora observar Vovó preparando a Couve, havia todo um ritual naquele movimento. Ela abria o saco, pegava a couve, separava folha por folha e lavava; depois jogava o saco no lixo, juntava folha por folha, enrolava bem enroladinha a couve. Pegava uma bacia de legumes das bem grande, sentava-se no degrau da escada ou na cadeira entre a porta da cozinha e o quintal, puxava um pouco o vestido longo, e com a bacia no seu colo começava a cortar a couve, fininha, fininha. Cantarolava, contava histórias e repentes, e ao mesmo tempo mantinha-se atenta a nós e a couve. E como mágica a couve ia sumindo das suas mãos e que na bacia formava uma montanha verde. Depois ela ia para o fogão, e nossos olhos já não conseguiam captar com tamanho detalhamento o que na panela acontecia. Tão somente o aroma, e depois a mesa lá estava ela a “couve da vovó”.
- Ué porque será que depois que sai da panela, a montanha verdinha fica com outra cor e menor?   
Recordações da infância aos primeiros anos da juventude, tão latentes, em que temas como Doçura e Afabilidade, me remetem a Vovó. Sem pedir, clamar ou chamar, por natural e sublime emerge do âmago recordações tão vividas...
Perdas são perdas, perdas são ganhos, perda faz parte, perdas são encontros e reencontros.
Estava a refletir sobre a Afabilidade e a Doçura, e quando dei por mim, por ente lágrimas de saudade e presença, Vovó emerge no sabor doce e salgado que pela face escorre...
E o que é doçura?
Seria a tamanha firmeza e acolhida da Vovó?
Seria a forma em que ela cuidava das plantas e flores?
A afabilidade de suas mãos, sim mãos mágicas, que deslumbravam os meus olhos, pois a terra quando por ela tocada tudo brotava...
Seriam os bolinhos de chuva repletos de açúcar e canela?
Seria o cuidado ao presentear?
Seria a couve amarga e tão saudável, que por ela preparada tornava-se adocicada e fininha?
Seria a sua forma de pronunciar meu nome e me chamar?
Oh Lani, venha cá Laninha...
Oh minha neta querida vem cá...
Seria a sua alegria e concentração para contar histórias e estórias em suas cantorias?
Seria a forma de me pedir para cantar parabéns?
Seria a mágica da sua força na fé?
Seria o fervor de suas orações?
Seria a bravura branda das chamadas as nossas artes?
Seria a confiança ao nos confidenciar seus sentimentos, angustias e anseios
Seria o seu olha que no silêncio tudo dizia
Seria o toque suave de suas mãos
Seria a firmeza do seu doce timbre de voz
Seria a memória de elefante que de todos os aniversários se lembrava
Doçura natural que alegrava e aconchegava a todo
Colo imenso em que poderia até faltar tecido nas saias longas, mas não espaço de acolhida
Colchas de retalhos coloridas que aqueciam o frio da alma e refrescavam o calor da vida
Afabilidade natural que por onde quer que passe algo sempre a presentear
Sua presença, o presente mais nobre
Sua essência, a jóia mais rara
Vícios e virtudes às claras
Braços fortes para acolher e apoiar
Braços frágeis e pesados por tantos pesares e amarguras
Leveza intensa no olhar
Olhar claro que de triste era lúcido
Olhar claro que de alegre era clareza
Construções conceituais de dogmas e morais, no misto com suas próprias experiências
Ora tudo tão forte, denso e rígido
Ora tudo tão forte, leve e flexível
Um misto entre a sabedoria do que era e do que acreditava ser
Vovó era mais prática do que teórica, era mais de ação do que de pensamento
Vovó era introspectiva e reflexiva, era mais de sentimento do que sensação
Vovó era intuitiva e aguçada, no misto, cautelosa e rápida
Vovó era generosa e econômica
Vovó era orgulhosa e humilde
Ora de nada prepotente ou arrogante, era suave ao pousar e repousar nas asas da educação
Vovó era brava e nada boazinha
Vovó era benevolente e justa
Vovó não fazia para agradar
Vovó fazia porque sentia que era o certo
Vovó era o que intuía e no intuir, agia
Vovó era presente, presente
Vovó era “tudo” e “nada”, vovó era Mulher de fibra e sutilezas
Vovó nos seus últimos anos de vida, vivenciou a experiência da dependência
De tão interdependente, determinada, corajosa e criativa aqueles últimos anos de sua vida, ressoavam a muitos de nós algo incompreensível e cruel de mais a ela...
De amante apaixonada pela vida, passou a ser temerosa da morte
Sim, Vovó passou a temer a morte dia-a-dia
Não teria a Vovó se praparado para a mote, ou para o definhamento da vida em morte?
Ora contudo, como dizer que sua vida foi definhando, se ela continuava tão iluminada a iluminar os seus? Poderia apenas o corpo definhar, e a alma lapidar-se?
Diante a tantas perdas e marguras, sua doúra continuava ali nítida, e latente a jorrar ternura...
Refinamentos da doçura com afabilidade? Reflexos do Amor?
Entrevada numa cama, dependente da ajuda para fazer as coisas mais simples e naturais, das necessidades fisiológicas, as de conservação e socialização, as mais sublimes. E misteriosamente Vovó que por vezes parecia esquecia não se esquecia das datas de aniversário, e permanecia latente o seu dom generoso de nos enxergar e saber o que ia à alma. Sua capacidade de aproximação empática, seu estado livre e compreensivo, sua alegria e fé, sua bravura branda, ali permaneciam latentes e aguçados. Poderiam ter algumas alternâncias no seu estado de humor e mental, ora contudo, no espírito vivido ela reluzia.
Vovó morreu e continua viva dentro de nós
E nas suas filhas, mãe e tias minhas; no amargor da dor da perda é possível detectar doçura no olhar e na pronúncia ao recordá-la. O que também se reproduz ao observar nos primos, netos, bisnetos e tataranetos seus, as saudades e vividas recordações, que de tão ricas e saborosas chega a doer e aliviar, por fluir nos faz viajar no tempo com o tempo de nós.   
Doçura algo que se faz e se sente;, se vivencia e se degusta ao natural
Afabilidade algo que toca serena e fica porque marca  
Sim, doçura e afabilidade, algo que se experiência e se ensina através dos atos, gestos, movimentos e comportamentos; e para contudo, algo que nos toca no campo dos sentimentos traduzidos num jeito de ser gente, no humano espiritual, que do natural consiste em nós.      
Na torcida o desejo para que abraces o que faz voar a alma e levitar o corpo
Que a agressividade genuína possa transmutar toda opressão, o opressor e o oprimido
Que feito estações ensine a reconhecer na natureza o seu Eu em Você, e o nosso Eu em Nós.
Equidade com na doçura e afabilidade, a você e a todos!
Fraterno abraço,
Por Elaine Souza - em SP. 13/02/2012 - 14h41min

CLAREZA - CLARÃO DA ALMA

Está ali
Estava bem ali
Está aqui
Estava bem aqui
Do submerso ao imerso deflagras algo a ti
Humores e rumores, avante ao céu fluídico arco-íris
Natureza que ensina e acalma do natural ao artificial, peças do enigma
Nada de enigmático, quando clareza é clarão na alma
O insight que salta aos olhos e feito farol clarifica os sinais
Caminhos esplendidos aos caminhantes
Já te encontrastes aonde nada faz sentido
Já te reencontrastes onde tudo era sentido
Já te desencontrastes no sentido da ausência de sentidos tão presentes
Segundos, Minutos, Dias, Meses e Anos, tudo intenso e imerso
Frações que deflagras o que flagras nos atos
Dos esconderijos mais secretos aos espaços mais insanos
Sanidade quando tudo se dá na anormalidade
Anormalidade que representas a normalidade
Igual tão desigual que chega ser semelhante
Nada sei, quando tudo o que sei é o que acreditei saber
Dos ninhos mais nobres nos espaços mais sublimes
É para si o que és para mim
Mágica explicita na mutante sinergia que de cíclica reluz
Conexões são conexões, quando revela na interação a completude do que não se completa e por intensidade na sinergia nos fortalece
Por inteiro ser, a si e a ti agrega, expande, flui, por já ser completude
Que se dane, quando da desculpa tudo repudia a culpa
Cuida da alma, âmago aflora
De que importa o saber ou não saber
Medo de ficar, chegar, partir
Indignidade humana agoniza nas penumbras a vida
Coragem de seguir fluindo
Dignidade humana enaltece o sentir e intuir
Discernir da alma reluz o clarão da vida
Nos recônditos o amor clama genuíno por tamanha cura
O subentendido aflora a cada entardecer
Melancolia que nada tem de fugaz a cada noite emerge
No barulho do silêncio a inquietação sublime revisita o humano em ti
Se não tens tempo para sorrir e brincar com a criança que lhe puxa a roupa por atenção
Se não tens tempo para acariciar e atentar-se aos companheiros de estimação
Se não tens tempo para ver, observar e curtir os que estão próximos e distantes de ti
Se te ocupas tanto com tamanhas ocupações que não tens tempo para cuidar-se
Qual o valor do teu tempo, no seu valor?
Solidão estéril que flagela a cada instante por todo instante o âmago
Torna insuportável o estar só
Faz romper com o barulho externo os sons que no silencio quer significar o que está na alma
Sem tempo, consomes algo instantâneo que por ser instantâneo, teima em agonizar
Alma reluz e ilumina quando de tanto virar e revirar teu corpo adormece e teu espírito padece  
Solidão sábia e fecunda que enobrece corpo e alma
Como mensurar o preço?
Se imensurável é o preço, por ser VALOR...

Com ternura,
Fraterno Abraço,
Por Elaine Souza - em SP. 13/02/2012 - 12h20min

sexta-feira, 9 de março de 2012

Ser Mulher pra Você

Homem e Mulher, plena diversidade que converge nos papeis sociais a interação com as mais diversas áreas da vida. Para existir e multiplicar-se precisam um do outro, e de algum modo por todo modo, se completam. E dos papeis por que os encontros, desencontros e reencontros?
Retratos da incompreensão que carece da comunicação verdadeira?
Para quê concorrer, subestimar e ou superestimar um em detrimento do outro?
Para quê disputar o lugar que é o lugar do outro, se cada qual tem em si e em cada um, o seu próprio lugar no mundo e na vida?
Quanto aos papeis, sem pensar muito podemos destacar alguns, tais como:Filho (a), Irmão, Primo (a), Amigo (a), Estudante, Profissional, Namorado (a), Noivo (a), Cônjuge, Tio (a), Voluntário (a), Social, Familiar, Pessoal, Afetivo e etc. E algo interessante acontece que nos faz olhar além, e observar o principal papel de cada ser humano, de cada pessoa. Sim, o carro chefe. Qual seria? O que te salta aos olhos ao refletir sobre isso?
O papel HOMEM e MULHER! E na essência de corpo e alma ser ESPIRITUALMENTE HUMANO. Ora, contudo hoje desejamos focar no "Ser Mulher - Mulher de Verdade", sem desacreditar que por essência seja possível adaptar o contexto ao exercício do oficio “Ser Homem”.
Por vezes no emaranhando do cíclico processo do tornar-se “gente”, alguns papeis se escondem dentro do âmago ou nos escondemos fora dele. Reservas que preservam e ou deságuam na cachoeira represada.
Quanta beleza, quanta nobreza há na leveza que por sinergia revela a pureza...
Naturalidade ou artificialidade no exercício desse papel tão sublime e tão mágico “Ser Mulher”?
Modelos preconcebidos que se encaixam e desencaixam dentro e fora de nós...
Ondas serenas, ondas revoltas, que sejam, feito ondas por movimentos cíclicos se renovam, se transformam, vão e voltam, chegam e parte...
De tudo o que fica, é a essência. E como reconhecê-la?
Há quem escreva, estude, defenda, aborde, explore os aspectos do lado “dama” e do lado “cavalheiro” e que homem e mulher possuem ambos os lados feitos Yin-Yang, e tantos outros paralelos que se encontram e por vezes se desencontram.
No sentir intuímos alguns aspectos por nós consideramos mágicos, e por isso o emanar a todas as Mulheres o que inclui a nós, para recordações, reflexões, vivencias, experiências e abertura no campo dos sentimentos, pensamentos, intuições, sensações e ações.
Independente de crédulos, dos papeis, funções, cores, raças e de como vivencias a sua sexualidade, o sexo e afetividade, que salte aos olhos:
Firmeza com Brandura, Determinação com Doçura, Perseverança com Ternura, Sucesso com Auto-realização, Prosperidade com Comunhão, Autonomia com Socialização, Conservação com Amor, Compromisso com Liberdade, Relações com Empatia, Delicadeza com Clareza, Cautela com Pureza, Estilo com Autenticidade, Diversidade com Respeito, Cuidado com Compaixão, Movimento com Criatividade, Sedução com o Cuidar, Sensualidade com Naturalidade, Sexualidade com Generosidade, Conquistas com Temperança, Utilidade com Servir, Sensibilidade com Coragem, Mudança com Discernimento, Transformação com Serenidade, Tempestade com Sol, Estações com Natureza, contudo por maior que seja a diversidade, independente dos teus papeis e funções, exercer o seu papel e sendo sempre você Mulher.
Ser você mesma e não o que te dizem ser, tentam te condicionar a ser, ou deixas invadir o teu ser e fere tua alma. 
Com amor,
Por Elaine Souza – SP. 08/03/2012 – 15 horas em reflexões

TE DESEJO MULHER

Ser você mesma e não o que te dizem ser
Ser você mesma e não aquela que tentam ou te condicionam
Ser você mesma e não aquilo que deixas invadir o teu ser
Ser você mesma e não o que te fere a alma
Seja espírito e corpo
Seja espiritual e material
Permitas a ti experiências humanas e espirituais
Ser humano espiritual
Ah, Mulher quantas coisas desejo a ti
Sabes... Desejos são mais do que desejos, nesses casos...
São anseios por tua vocação Mulher
Que no exercício do teu papel possas Ser pra Você e para o Outro
Aconchego que acolhe
Fera que protege
Gruta que esconde
Água que transforma
Cume que revela
Ninho que liberta
Rio de Cachoeira
Oceano de Mar
Selva de Floresta
Praça de Bosque

Âmago de Jardim
Grandeza que aproxima
Sorriso que toca
Beijo que enlaça
Abraço que afaga
Mãos que acompanham
Olhar que fala
Pronúncia que diz
Encontro de alma
Reencontro de corpo
Templo de criação
Chama de vida
Luz de amor
Paixão que impulsiona
Fascínio que revigora
Beleza abstrata
Força com sensibilidade
Toque de doçura
Perfume com flores
Escolha que ilumina
Arco Iris com Unimultiplicidade
Mágica com sincronicidade
E sendo de Fogo, Água, Terra ou Ar
Que você seja Lua que possibilita eclipse Solar
Que você seja Sol que possibilita eclipse Lunar
Que nova, cheia, minguante e ou crescente, seja Mulher
Mulher que acalenta Pessoa
Mulher que dá, pede, recebe e distribui a extensão de si multiplicada
Mulher que reconhece e valoriza a hombridade do Ser Homem e ou Ser Mulher

Mulher que inclui e considera o outro
Mulher que de mil e uma utilidades, emana múltiplas possibilidades
Criativa que se completa com a exatidão do próximo
Desejo-te com tudo de bom o amor genuíno

Com amor,
Por Elaine Souza – SP. 08/03/2012– 15 horas em reflexões para 02h35min de 09/03/2012

Coração Saudoso

Benji - 03 meses Benji 02 meses Benji 01 mês Benji 07 anos com a Pytuka Benji 10 anos com a Pytuka Benji 10 anos com a Pytuka Benji 02 meses...