terça-feira, 13 de março de 2012

CLAREZA - CLARÃO DA ALMA

Está ali
Estava bem ali
Está aqui
Estava bem aqui
Do submerso ao imerso deflagras algo a ti
Humores e rumores, avante ao céu fluídico arco-íris
Natureza que ensina e acalma do natural ao artificial, peças do enigma
Nada de enigmático, quando clareza é clarão na alma
O insight que salta aos olhos e feito farol clarifica os sinais
Caminhos esplendidos aos caminhantes
Já te encontrastes aonde nada faz sentido
Já te reencontrastes onde tudo era sentido
Já te desencontrastes no sentido da ausência de sentidos tão presentes
Segundos, Minutos, Dias, Meses e Anos, tudo intenso e imerso
Frações que deflagras o que flagras nos atos
Dos esconderijos mais secretos aos espaços mais insanos
Sanidade quando tudo se dá na anormalidade
Anormalidade que representas a normalidade
Igual tão desigual que chega ser semelhante
Nada sei, quando tudo o que sei é o que acreditei saber
Dos ninhos mais nobres nos espaços mais sublimes
É para si o que és para mim
Mágica explicita na mutante sinergia que de cíclica reluz
Conexões são conexões, quando revela na interação a completude do que não se completa e por intensidade na sinergia nos fortalece
Por inteiro ser, a si e a ti agrega, expande, flui, por já ser completude
Que se dane, quando da desculpa tudo repudia a culpa
Cuida da alma, âmago aflora
De que importa o saber ou não saber
Medo de ficar, chegar, partir
Indignidade humana agoniza nas penumbras a vida
Coragem de seguir fluindo
Dignidade humana enaltece o sentir e intuir
Discernir da alma reluz o clarão da vida
Nos recônditos o amor clama genuíno por tamanha cura
O subentendido aflora a cada entardecer
Melancolia que nada tem de fugaz a cada noite emerge
No barulho do silêncio a inquietação sublime revisita o humano em ti
Se não tens tempo para sorrir e brincar com a criança que lhe puxa a roupa por atenção
Se não tens tempo para acariciar e atentar-se aos companheiros de estimação
Se não tens tempo para ver, observar e curtir os que estão próximos e distantes de ti
Se te ocupas tanto com tamanhas ocupações que não tens tempo para cuidar-se
Qual o valor do teu tempo, no seu valor?
Solidão estéril que flagela a cada instante por todo instante o âmago
Torna insuportável o estar só
Faz romper com o barulho externo os sons que no silencio quer significar o que está na alma
Sem tempo, consomes algo instantâneo que por ser instantâneo, teima em agonizar
Alma reluz e ilumina quando de tanto virar e revirar teu corpo adormece e teu espírito padece  
Solidão sábia e fecunda que enobrece corpo e alma
Como mensurar o preço?
Se imensurável é o preço, por ser VALOR...

Com ternura,
Fraterno Abraço,
Por Elaine Souza - em SP. 13/02/2012 - 12h20min

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