Quando nascemos, entre a proteção
e os cuidados daqueles que nos criam, vamos nos desenvolvendo, crescendo e nos
fortalecendo fisicamente. Nesses passos e processos vamos também recebendo
influências e exemplos, que muito contribuem para o nosso desenvolvimento
emocional, moral, espiritual e psicológico enquanto seres humanos.
Na fase da maturidade. Surgem
muros que por vezes nos impedem de ver além de nós mesmos e aos outros na
integridade do ser. Muros que nos impedem de perceber o sentir, pensar e agir,
reflexos de preconceitos e valores internos conseqüências do medo da dor, que faz emergir a necessidade de
defesa e proteção quer seja de nós mesmos, de outrem ou da sociedade em que
vivemos.
A coragem de “ser o que realmente se é” implica uma visão interior de
nós para com o outro, do outro para conosco e do todo em relação ao nosso eu.
A coragem para derrubar os muros
construídos e levantados ao longo do tempo, nos ensina a ver além de nós
mesmos, dos atos, preconceitos, pensamentos, comportamentos e sentimentos que
por tantas vezes retardam o processo do “tornar-se pessoa”.
Olhar para dentro de si
possibilita-nos enxergar o visível invisível. Viver eternamente por entre
os caminhos da plenitude, permitindo-se a novas descobertas, quer sejam por
entre dores e ou prazeres, o genuíno emergir de transformações interiores e
exteriores, com as quais vamos aprendendo a amar e considerar a nós mesmos e ao
outro incondicionalmente, na mágica descoberta de que a plenitude está no processo.
Fraterno abraço,
Elaine Souza
Por Elaine Souza - Texto escrito
por nós no mês de maio do ano de 1999 para um Encontro de Voluntários – Cujo
tema fora: “Pequenos Suicídios” - inspirado no livro: Tornar-se Pessoa - Carl
Rogers; e O que é Suicídio – Roosevelt M. S. Cassorla
Nenhum comentário:
Postar um comentário