sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Muros e Visão Interior

Quando nascemos, entre a proteção e os cuidados daqueles que nos criam, vamos nos desenvolvendo, crescendo e nos fortalecendo fisicamente. Nesses passos e processos vamos também recebendo influências e exemplos, que muito contribuem para o nosso desenvolvimento emocional, moral, espiritual e psicológico enquanto seres humanos.
Na fase da maturidade. Surgem muros que por vezes nos impedem de ver além de nós mesmos e aos outros na integridade do ser. Muros que nos impedem de perceber o sentir, pensar e agir, reflexos de preconceitos e valores internos conseqüências do medo  da dor, que faz emergir a necessidade de defesa e proteção quer seja de nós mesmos, de outrem ou da sociedade em que vivemos.
A coragem de “ser o que  realmente se é” implica uma visão interior de nós para com o outro, do outro para conosco e do todo em relação ao nosso eu.
A coragem para derrubar os muros construídos e levantados ao longo do tempo, nos ensina a ver além de nós mesmos, dos atos, preconceitos, pensamentos, comportamentos e sentimentos que por tantas vezes retardam o processo do “tornar-se pessoa”.
Olhar para dentro de si possibilita-nos enxergar o visível invisível. Viver eternamente por entre os caminhos da plenitude, permitindo-se a novas descobertas, quer sejam por entre dores e ou prazeres, o genuíno emergir de transformações interiores e exteriores, com as quais vamos aprendendo a amar e considerar a nós mesmos e ao outro incondicionalmente, na mágica descoberta de que a plenitude está no processo.
Fraterno abraço,
Elaine Souza
Por Elaine Souza - Texto escrito por nós no mês de maio do ano de 1999 para um Encontro de Voluntários – Cujo tema fora: “Pequenos Suicídios” - inspirado no livro: Tornar-se Pessoa - Carl Rogers; e O que é Suicídio – Roosevelt M. S. Cassorla

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