Pelo medo da dor, caminhamos ao encontro
da dor, sempre que dela fugimos. Pelo valor da lógica racional enquadramos as
coisas e pessoas entre perdas e ganhos; e nessa ânsia pelo ganho, quanto mais
ganhamos, mais nos perdemos, na disputa eloqüente, que cega, ensurdece, emudece
e paralisa?
Sim, por vezes nos deixamos cegar e
ensurdecer para além do físico, na alma, e a natureza com a sabedoria dos
ciclos da mutação, busca o reequilíbrio com oportunidades mais intensas,
crises, caos, e fenômenos naturais quando sente necessário maior espaço para
adentrar e fluir na nossa conexão com a fonte interior que se dá de dentro pra
fora e de fora pra dentro.
Em reflexões vivas – SP. 21/11/2011
- 20h08min por Elaine Souza
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