segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Diversidade no Cenário Familiar – Interferências e Influências no Jeito de Ser e Viver

Cenários diversos na imensa diversidade do significado de Família, e da Família no significado de Pessoa. Individualidades e identidades, formação e deformação, transformação e transmutação.
Sem rótulos, apenas navegando com “meu” Universo no Universo, mediante as mais ricas experiências, possibilidades e oportunidades, nessa gigantesca árvore genealógica, da qual fui agraciada mediante a concepção desse Ser Pessoa que vou aprendendo a lapidar, ampliar e potencializar, sem esquecer-me de considerar e reconhecer também os belos seres que por minha vida estão, passaram e permanecem.
Durante o exercício ao me dar a oportunidade de me ouvir e sentir o sentido do “Relacionamento Familiar – Como é o meu relacionamento com a minha a família? Como lido com o convívio familiar?”, e a mágica de ouvir diferentes modos de ser, sentir e viver de outras pessoas; fiz uma viagem entre as diferentes fases e estágios da minha vida.
Navegando do hoje, para o ontem, e do ontem para o anteontem, retornando aos dias de hoje me vi bebê, criança, pré-adolescente, adolescente, jovem, adulta, solteira e casada, e notei que essas fases também interagiram comigo, Influenciando, interferindo, fluindo e tocando o meu modo de ser e estar, atuar e interagir.
Ao me dar conta de tantas interferências e influencias que recebi e ou que rejeitei, e que também gerei, além de grata, me sinto agraciada, abençoada e zelada pela vida com a vida. E o que vem depois?
Podemos receber uma árvore genealógica e não nos sentirmos em seus ramos, negarmos ou renegarmos suas raízes, não nos reconhecermos enquanto parte dessa.
Ao negarmos ou renegarmos nossa árvore genealógica, talvez possamos cegar-nos a visão da beleza secreta de suas sementes e frutos, do reconhecer o que de nós vem do seu DNA, e é essência e essencial; e do que em nós escolhemos internalizar outro DNA.
Talvez esteja me referindo ao que alguns chamam de “laços consangüíneos”, “família recebida“ e “família escolhida”.
No clarão do âmago à imensidão dê: jeitos, formas, estados e escolhas nessa rica diversidade de familiares, parentes, amigos e estranhos. Reconhecer “dependentes, independentes e interdependentes”, sem considerar nem tão pouco ter a pretensão de dizer o que é ou está certo; quem está certo e quem está errado.
O que quero contigo compartilhar dessa viagem interior, na qual vivenciei retrospectivas, expectativas e perspectivas, e pérolas para o meu aprimoramento?
Permita-me antes indagar e lhe fazer um convite para nos aprofundarmos no mergulho do mar interior:
Você adota no seu jeito de ser e viver a postura de “independência” que grita aos quatro ventos, alguns “chavões” e ou “conceitos” que preconizam:
• “Ninguém interfere na minha vida e eu não interfiro na vida de ninguém”?
• “Ninguém tem nada haver com a minha vida e escolhas”?
• “Não devo nada pra ninguém”?
Por que lhe indago essas reflexões?
Longe de mim, dizer que isso está certo ou está errado. Apenas sinto ser um ato de inteligência reconhecer-nos em nós mesmos e nos outros, enquanto experiência fantástica de libertação e responsabilidade, que possibilita-nos a sustentabilidade autônoma, o que batizei de “assumir-se, descobrir-se, revelar-se no desvelar-se”.
Reconhecer-se e reconhecer os outros em processo de mutação, transmutação, aprendizagem e experiência, é uma das maravilhas do mágico aprendizado existencial.    

Com amor,
Por Elaine Souza – SP. 02/12 - 05/12/2011 – 16h15min

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