quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

NA SINCRONICIDADE DO SER - NOSSAS CONEXÕES

Por concepção compreendemos que quanto mais generosidade conosco e com o universo, mais genuíno o sentir, intuir e viver nossas conexões.
Salto-nos aos olhos a percepção de que a plena experiência de sensações e sentimentos, revela-nos sinais e freqüências universais e unidirecionais, no gozo da liberdade de “Ser e Atuar” de modo multidimensional.
Quando aflora o aspecto de liberdade e responsabilidade com as rédeas da própria vida, intuímos “Ser” - “células” em sincronicidade formando e transformando reciprocamente o universo.
No movimento nosso ou do outro de se isentar de “ser quem é”, do não assumir-se e caminhar por si de maneira interdependente; se dá uma disfunção existencial do que é essencial a harmonia da vida e do viver em plenitude.
Enquanto “Ser” livre, podemos escolher adotar a postura de terceirização das rédeas da vida. Contudo o sentido da liberdade existencial estando arraigado de responsabilidade, o que pode inicialmente aparentar ser cômodo, gera incômodos e incongruências, podendo revelar-se na imersão do intuir e sentir a dissonância de sentido da própria existência.
Considerando-nos seres universais que gozam da liberdade multidimensional para o encontro e reencontro do universo dentro e fora de si. Quanto mais exercitamos escolhas, comportamentos e atitudes incongruentes com o que sentimos, pensamos e intuímos mais nos afastamos daquilo que é unidirecional enquanto dádiva da vida, gerando-nos sensações de desajustes.
As relações de dependência e ou aparente independência podem revelar-se em verdadeiros esconderijos que flagelam o que é essencial a alma.
Ao constatarmos o valor da conta emocional e existencial, da escolha de “auto-anulação” e o nos dispormos a pagar a conta, vislumbramos o vácuo do ruído.
Torna-se válido considerar que atuar de forma conivente, não significa necessariamente estar ou sentir-se meramente cômodo, do mesmo modo que aprender e saber ceder é diferente de anular-se.
Transcendendo aos dogmas, doutrinas, leis já criadas, decodificadas ou potenciais, nesse movimento de simplesmente contemplar a existência sinto, e intuo uma inteligência orgânica que fecunda em cada “Ser” e “Espécie” durante o seu processo de formação, um DNA, que complementa e harmoniza o DNA do Todo.
Nesse contemplar há uma sinalização de que cada “DNA” traz codificações, expressas e desvendadas através das sensações e intuições que sinalizam, o quanto se está próximo ou distante do que lhe é unidirecional.
É então que indagamos:
  1. Dos aspectos do livre arbítrio, haveria certa incoerência e ou inconstância no dizer que somos livres para escolher e ao mesmo tempo se afirmar que temos um fim existencial?
  2. Se há liberdade de escolha qual o sentido de estarmos conectados uns aos outros e com o Todo, havendo reciprocidade no movimento de influencias e interferências?
  3. A leia de mutação, as estações da natureza, e o movimento cíclico da vida, seriam um modo do universo interferir no nosso livre arbítrio ou nosso livre arbítrio interage de acordo com as estações e ciclos?
Pretensioso seria de nossa parte querer responder a essas auto-indagações aqui compartilhadas, ora, contudo, almejamos ampliar essas reflexões convosco.
Inicialmente consideramos que depende do ponto de vista e do que se quis significar na origem do conceito de livre arbítrio puro e simplesmente, sem as interpretações e possíveis disfunções dos Homens.
A realidade universal revela-se e esconde-se na multiplicidade de verdades humanas, nessa constante descoberta e redescoberta do que é por si só de natureza explicita aos olhos de ver, aos ouvidos de ouvir, e a alma do sentir.
Daí a percepção que vivemos e existimos de modo multidimensional e que essas direções interagem com o que é universal e unidirecional. O que pode se expressar enquanto uma, das explicações do sentido da responsabilidade de ser livre.
Aqui queremos significar que é como se fossemos seres universais numa essência unidirecional, que pode ser vivenciada e experimentada de modo multidimensional.
Assim, temos a responsabilidade unidirecional do “Existir” e a liberdade multidimensional do “Estar” para chegar ao “Ser”, havendo um arsenal de caminhos e formas (curto, médio, longo, plano, sinuoso, íngreme, atalhos, trilhas e etc.).
Estamos conseguindo ser claros, nesse compartilhar?
Voltando pra terra ou melhor dessa viagem que degustando nos levou a revisão de antigo insight nosso, enquanto simples tradução: compreendemos que escolhemos, e nossas escolhas nos “direcionam”.
Dando um sentido figurado as escolhas trazem em si, custos e benefícios do “Estar”, “Viver”, “Sobreviver”, “Existir” e “Ser”. Na contínua interação de pessoas com pessoas, espécies com espécies, pessoas com espécies, espécies com pessoas. E a vida flui e interage correspondendo com tudo e todos de modo cíclico e recíproco.
O ápice do conflito de aparência tênue, torna-se intenso e ardente quando o estado até então cômodo incomodo, passa a ser mais gritante no incomodo, e se não transmutado, quanto mais armazenado, mais latente e de maior dano se torna.
A busca humana incessante pela felicidade sinaliza o mover-se para o equilíbrio entre dor e prazer, sombra e luz, na hombridade latente do sentir-se e fazer-se útil.
Quanto mais distante um ser se esforça para estar de si, mais distante se faz do outro. E quanto maior o esforço para manter-se nesse estado em que o âmago não mais se sente cômodo, maior o dispêndio de energia, força, frieza, ardência, angustia e conflito para conservar-se por assim dizer “distante de si e dos outros”.
Reconhecer que somos criativos tanto para nos esconder, quanto para nos encontrar, desencontrar e reencontrar, pode nos ajudar a viver mais próximos do âmago (nosso e dos outros).  Na prática intuímos como se houvessem coisas que são delegáveis e outras que são indelegáveis.
Ao se delegar ou que não se delega, abrimos as portas para às disfunções cognitivas e existenciais. Daí o considerar que por ser tão claro passa a ser ofuscante e não nítido, a veemência do que é essencial a vida e sua existência.
Nos diversos papeis que exercemos no convívio social, existe um que já vem contido no nosso DNA antes do nascimento, e quanto mais distante desse papel, maior a ambivalência interior e exterior, e a nossa dificuldade para as melhores escolhas multidimensionais para o que é universal e unidirecional. Que papel seria esse?
Havendo dificuldades para detectar qual o papel essencial da sua vida, sugerimos o despir-se de crédulos, culturas, classes, status, estado civil, idade, laços consangüíneos, formação, especialização e trabalho. Ajudou?
  1. O que você consegue deixar de ser, e mesmo assim exercer sua auto-realização, autonomia, conservação e socialização?
  2. Quem é você antes de aceitar o exercício de qualquer papel e ou condicionamento social?
IMPORTANTE: Sempre podemos  e é genuíno rever nossas escolhas; mudar nossas escolhas e direções pode ser legitimo, quando sentimos sentido.

Considerações fraternas,
Por Elaine Souza – SP. 08/12/2011 – 09h30min

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