terça-feira, 6 de dezembro de 2011

PODER PURO E DISFUNÇÕES DO PODER

Diante a diversidade de facetas, como saber que o devastar, arrastar tudo, espalhar tudo se deu pela energia do poder puro e quando são outras energias a nos confundir nos caminhos da destruição e autodestruição?
A imagem do dia que emerge independente da época e estação do ano, com saber de primavera, da tarde que se põe com a serenidade do outono. Sabe aquelas imagens em que a água vem e devasta tudo, no ápice já não se sabe o que é água e o que é pura lama, e posteriormente a água limpa e ajuda-nos a reconstruir tudo.
As situações que do caos emerge a vida? As situações em que pessoas, grupos, animais e a mais ampla diversidade de espécies se movem, locomovem, se organizam e reorganizam em prol da vida?
Em tempos de crises e conflitos, por vezes a neblina e turbulência dificultem a nitidez que facilita o discernimento do poder puro e legitimo, do poder ilusório e suas ilusões de ótica. Talvez enquanto farol ajude a constatação do que é fecundo gera vida e do que por ser estéril faz barulho, e não germina a vida, beleza e leveza.
Por maior ardência, o poder puro, não é mesmo diante a devastação cruel, sarcástico ou maroto, sabendo gerar frescor e mel na medida exata a cura. Se como água devasta, como água em sincronia faz emergir a mutação da vida.
Sim, a intencionalidade é atuar no freio a evitar o desandar do núcleo imutável. Num clamar seu grito de basta, para não perder o equilíbrio da massa que alimenta e nutre.  Quando simultaneamente a tempestade e ao caos, emerge os raios de luz com a sinalização da mutação e renovação da vida.
Com o objetivo de clarificar e contribuir com a nossa e a sua auto-reflexão, no processo de autoconhecimento, eis um cenário que talvez você já tenha vivenciado dolorosamente, assustadoramente ou no mínimo com algum grau de desapontamento e ou deslumbramento, que ajude a traduzir na prática, algumas faces do poder.
O poder está em tudo e tudo está no poder. O poder faz parceria com o Amor.  Seria o Amor sua Alma Gêmea? Daí as ilusões e devaneios a confundir arrogância sedutora com poder, desamor com amor.
A pureza do poder, torna o poder mais forte e presente, quanto menos se espera, exige ou se deseja domar ou dominar. O poder ao contrário do poder ilusório nada toca levianamente, e se chega e transforma, transborda, flui, do mesmo modo que inunda seca, evapora, condensa e volta a ser água. Oferece e oferta ao que se faz presente e necessário de modo ritmado, na sincronia do tempo e espaço com e por generosidade e compaixão.  
Já o poder ilusório pode emergir e se alimentar por nossos próprios devaneios e motivações e ou por manipulações e estímulos externos, e nesses casos o poder torna-se também maroto, escorregadio e descontrolado. Quanto mais se pensa conte-lo mais se evapora, formando imensas tempestades e períodos de inundações e seca. 
Das ilusões, é possível encontrar um arsenal de sinais enquanto freios e oportunidades para a experiência e vivencia da mudança de dentro pra fora e de fora pra dentro.
Reconhecer que o poder puro, pode se rebelar feito cavalo selvagem quando aprisionado, por ser da sua natureza cavalgar com firmeza e leveza, revelando sua liberdade de ser e existir.
No paralelo as Ilusões do poder e o poder ilusório pode se revelar na faceta da obsessão que domina e quer dominar e acaba por definhar tudo o que toca, adentra e corrompe.
     1. Como você sente o poder nos seus relacionamentos?
2 Como você sente que se relaciona com o poder nos seu jeito de ser e viver as relações?
3. Como você lida com o poder ilusório?

Com ternura,
Por Elaine Souza – SP. 06/12/2011 – 21h46min

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