terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Poder e Poder Ilusório – As Interferências e Influências no Jeito de Ser e Viver

Quando dominamos ou tentamos dominar os outros, quando somos dominados ou sentimos que estão tentando nos dominar, quando nos deixamos dominar ou desejamos ser dominados, seria esse movimento de algum modo uma manifestação ou entrave que implica poder?
Refletindo sobre as interferências e influências existentes nas relações humanas, e as questões existenciais, há o emergir dos diversos papeis que exercemos cotidianamente e ou esporadicamente na arte do viver e conviver conosco e com os outros.
A vida é uma continua interação, e ao observar a espécie humana na simples e complexa arte de conviver, a clareza de que tudo pode se banalizar ou humanizar conforme a nossa postura de vida na arte das relações e nos relacionamentos torna-se tão límpida que chega a ofuscar.
É fácil encontrar diversas expressões, frases, conceitos e explicações que classificam a vida e as relações humanas enquanto jogo esporte e partidas. Analogia entre a prática de esportes / jogos, com as situações do cotidiano é algo comum e para muitos, elucidativa.
Reconhecer a inicial debilidade que grita ecoando certo clamor ao sentirmos que comparar a vida e as relações humanas com jogo ou esporte, é incorrer de limitação dando uma conotação pejorativa ao que é transcendente pode ser legitimo.
Ao nos abrirmos um pouco mais, o movimento do olhar além do aparente, nos possibilita defrontar com o conceito de "espírito esportivo", "jogos cooperativos", "negociação ganha - ganha, ou nada feito”, que remete a postura e prática do somar, partilhar, compartilhar, agregar, e o necessário treinamento que precisa ser freqüente; é possível sentir profunda sincronicidade e vislumbrar sentido na analogia "jogo – esporte - vida - relações - relacionamento".
Partindo da premissa de que jogo é prática e não discurso. Exige esforço, dedicação, disciplina, concentração, treinamento e exercício continuo, para gerar e alimentar habilidades, oportunidades e competências, despertar e ou fortalecer vocações, a analogia entre jogo e vida, esporte e relações se torna algo sublime e com sentido. 
Na analogia "jogo – esporte - vida - relações – relacionamento”, ao considerarmos a ampla diversidade de esportes e jogos, e a própria existência de categorias, além da organização dos níveis, etapas, estágios e estilos, é possível também elucidar as relações humanas e a forma de interação entre pessoas.
De acordo com o valor e a qualidade em que cada um se dá e dá aos relacionamentos, e a própria adoção do comportamento e atitude mediante as situações e cenários (regras do jogo / esporte e tipo de jogo / esporte), há congruência e ou incongruência entre sua proposta e postura de vida, fluindo uma dissonância ou harmônica ressonância entre o que se é e sua auto-imagem.   
É então que ousamos olhar para o aspecto do poder e do poder ilusório nas relações e na interação entre pessoas, quando o conflito ganha espaço e proporções que passam a colocar em voga o valor ou sentido do relacionar-se, manter, conservar, romper, encerrar, mudar, rever, discutir a relação e ou o relacionamento. Com o que estamos jogando? O que está em jogo? Com o que e quem nós estamos nos relacionando?
Na sabedoria de "ser realmente o que se é", se dá o equilíbrio entre o nosso jeito de ser e viver congruente. O que seria poder das relações? O que seria poder ilusório nas relações humanas? 
Nos relacionamentos as disputas, somas e interações denotam por vezes conflitos, negociações, mediações e poder. Isso faz algum sentido pra você?  

Com amor,
Por Elaine Souza – SP. 02/12 - 06/12/2011 – 12h11min

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