sábado, 5 de novembro de 2011

Aversão

Sentimento que abate e aflora no físico a náusea
De forma inconsciente e inexplicável movimenta-nos na defesa de algo ou de alguém a nós por ora ou não intolerável
Um frio interior que sinaliza o inaceitável
O nó na garganta que escancara o intragável
Quando conseguimos discernir as razões de nossa aversão e conscientemente melhor compreender as razões que inspiram nossa aversão, as defesas se dissipam e emocionalmente nos liberta para novas escolhas no modo de ser, estar, sentir, pensar e experienciar os sentimentos e as sensações, por vezes simples e por outras tão complexas.
Defrontar-nos com os preconceitos e as construções conceituais do: “certo” e “errado”; “tem quê” e “deveria”; “já quê” e “poderia”, exige abertura no campo das emoções e dos sentimentos, que venham a nos ajudar a melhor compreender e aceitar a nossa própria forma de ser e estar, as novas escolhas do que queremos e como queremos ser, estar e atuar.
Aversão torna-se repugnante e rejeitada a nós mesmos quando nos abrimos a novos horizontes no nosso modo de "ser" e "estar" enquanto ser humano.
A náusea, a dor de cabeça, o nó na garganta, o frio no estomago, não passam como algo meramente normal, inconsciente, despercebido ou meramente físico. E sim enquanto sinal de alerta, sê algo sentimos instintivamente e intelectualmente, e traduzimos enquanto aversão, repugnância, rejeição ou intolerância, é chegada o momento de ativarmos nossa inteligência emocional e espiritual para processar esse algo mais, tão conhecido que se torna desconhecido, e sinaliza a necessidade de aceitação, digestão e consideração.
Conseguir considerar e compreender o aspecto natural da defesa, que emerge de forma momentânea ou não; e que se foi ativada e dessa forma traduzida e expressada interiormente e fisicamente, isso quer significar que sentimos necessária para com o momento, estágio ou situação, nos liberta para a mudança de fase e nos direciona para o processo reflexivo.
Quanto mais conseguimos considerar, compreender e respeitar nossas defesas, nossos limites; mais nos libertamos das limitações e debilidades, movendo-nos para um estado confiante que nos ajuda a digerir gradualmente o que nos gera aversão, para que conforme a intensidade homeopaticamente se possa transmutar os reflexos físicos e emocionais.
A complexidade torna-se simples, quando vista pela ótica da confiança no processo natural de defesa e abertura emocional as experiências. E quanto maior a nossa confiança na vivência emocional, menor a nossa permanência nos estados de estagnação e relutância.
O que até então era ignorado mais meramente gratuito que pudesse parecer ou transparecer, e recebido e percebido enquanto sinais de pausa, parada, revisão, mudança ou do seguir, logo a abertura emocional que nos liberta para a percepção do intuir e nos possibilita novas escolhas para com o agir, flui de forma cíclica naturalmente em nosso modo de ser e viver.
Com amor,
Elaine – SP. 05/11/2011

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