Partindo do nosso próprio centro referencial “eu mesma”, observamos diversos cenários situacionais, e dois quadros referenciais nesse exercício de observar e sentir o Olhar do Outro, o Meu Olhar, o Seu Olhar e o Nosso Olhar.
No primeiro a percepção de quê sempre que "consigo" contemplar, no exercício do olhar a história do outro, a situação do outro, o estado do outro ou mesmo o outro, numa postura contemplativa, isso gera naturalmente em "mim" a empatia genuína.
A empatia genuína ressoa na mágica dentro do "meu" âmago, que "me" impulsiona ao caminho intuitivo do crescimento e desenvolvimento humano na seara do sentir e agir com congruência, possibilitando-me considerar o outro, sua existência e a existências de situações por vezes diversas ao meu jeito de ser, estar, atuar e interagir com o mundo e com o outro.
Nesse estado de imersão e emersão empática, mesmo que o juízo de valor e julgamento venha a emergir, sou capaz de decifrá-lo, discernindo o que vem de mim e o que vem do outro, logo se dando o equilíbrio que se contrapõe movendo-se ao encontro do respeito, o que me e liberta do dar qualquer tipo de sentença.
Nessa experiência, podemos compartilhar como identificamos e nos damos conta desse processo interior e atitudinal, que flui em nós, sempre que naturalmente conseguimos nos colocar no lugar do outro, com os valores do outro, contudo, sem nos distanciar do que realmente somos.
Na prática é quando (...):
A liberdade de “ser quem somos” nos possibilitando fluir, sentir, ser e estar em processo de mutação, encontros e desencontros.
Liberto-me e fluo, sendo guiada por um instinto natural e intuitivo que propicia o navegar de forma fluídica comigo, com a vida e com o outro. Uma mágica relação que se dá por diversos meios e ferramentas, materiais e ou imateriais.
Numa conexão de espírito e energia com o outro e com a diversidade de situações, de modo inexplicável e intangível, simplesmente sentindo o outro, com ele e comigo, nele e em mim.
É quando se sente por alguma razão aquela freqüência geradora de sentimentos, sensações e intuições que nos conecta, e que nem sempre se consegue decifrar, explicar ou definir nos aspectos mais rasos da lógica.
Quando se dá a sinergia nessa freqüência e interação, seja ela tangível ou intangível, fluímos com o nosso ser no outro ser, e tudo transcende para além dos aspectos da presença ou ausência física.
Um presente olhar, um gesto ou uma palavra, visível e ou invisível, em quê tudo de diz, tudo se sente, tudo de enxerga, e nem sempre tudo se vê, e por vezes nada se diz, e sempre se sente.
O jeito de olhar transcende nosso edifício conceitual, e é então que tudo faz sentido, tudo se conecta, flui e se harmoniza, sem se impor, pedir ou exigir, simplesmente acontece no campo do sentir intuitivo, o que chamo de “a mágica do insight em conexões”.
Empático Olhar pra Você,
Elaine Souza - SP. 21/11/2011 - 00h43min
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