Desculpe-me quando o vento invadir sua janela e espalhar as folhas
Desculpe-me quando soprar em teu lar espalhando as fotografias
Indiferenças nos estragam no particular
Preocupas-te com os minutos
Enquanto em meu contentamento sempre te saúdo
Sinto que no particular quero cobrar a ti, o que cobras de mim
Por que isso acontece?
Sempre te saúdo você não vê?
Desculpe-me quando o gelo derreter em tua pele
Alonga-te e cante, teu encanto me encanta
Sorria, teu sorriso me decodifica
Olhe, teu olhar me embriaga na lucidez de mim mesmo
E quando for pra ser, serás, pois és enamorada por nós
És irresistível e inesquecível?
Inesquecível e irresistível são as sensações que nutrem o âmago
Enviamos fagulhas, faíscas, de sensações que nutrem os sentimentos e reavivam a alma, aguçando os sentidos...
Só de vez “em sempre”, por ser de vez “em quando”
Desculpe-me quando der um jeito suave de me fazer presente em sua memória
Desculpe-me quando suavemente tocar tua pele no invisível
Desculpe-me quando sutilmente sussurrar em tuas orelhas, o que te deleitas
Desculpe-me quando intensamente adentrar-te no âmago
Não será imaginação, é porque estou por ai e aqui
Quando queres rodopiar e sentes a leveza de flutuar
É porque estou onde sempre estive
Bem perto e bem longe
Sempre, sempre com você
Se você deixa invado-te sem ser invasiva
Nessa mutualidade do prazer
Agente brinca de faz de conta que nada sente, quando tudo intui
E nessa brincadeira agente cresce e aprende a Ser Gente
Livre, livre de corpo e alma
Livre, de verdade
Por Sermos Espírito em Gente de Verdade
Sempre passaremos com você, por vocês e em você
Pra nós não há portas, janelas, pontes, estradas
Apenas passagens, tudo é passagem no sentir que se sente
Enquanto agente intui
É através da sintonia do coração que agente entra e adentra
O que te faz pulsar é aquilo que nos faz existir
Não dá pra voltar, quando nunca se partiu...
Por vezes você vê e não enxerga
Por vezes você ouve e não escuta
Por vezes você sente e não toca
É assim comigo também
Sabemos apenas que por vezes a sincronia acontece e estamos sincronizados num mesmo espaço, mesmo que em espaços diferentes...
E quando isso acontece você sente, você vê, você ouve
Enxerga, escuta, toca e há reciprocidade
Sentiu?
Com amor
Por sentir – Elaine Souza – SP. 23/11/2011 – 11h53min
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