segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Enxergar e Sentir-se Enxergado - O Olhar Empático

Eis aqui alguns exemplos práticos, para explicitar algumas "faíscas" e pérolas dessa mágica do Olhar e Sentir Empático:

Sabe aqueles momentos e situações, em que o seu olhar se encontra com o olhar do outro, e se dá o sorriso de ternura, contemplativo e por vezes silencioso, e isso gera uma sensação de prazer sublime?
Sabe aquela situação em que você olha, e sente que faz sentido, degusta um "Eureka" ou coisa do gênero?
Sabe aquela situação em que inexplicavelmente longe de partidarismo, paternalismo, matriarcado, dó ou culpa você sente compaixão?
Sabe aquele momento em que por alguma razão você não consegue explicar pra você mesmo, porque sentiu ou fez o que fez. E que alguém te olha te toca ou se aproxima de você, num movimento em que nada se diz ou pouco se diz, e, no entanto você se sente genuinamente compreendido, considerado e respeitado?
Sabe aqueles momentos e situações de turbulência, intensos desafios, perdas e danos, em que nada faz sentido e tudo aparenta só tormento, e no tempo com o tempo algo se revela e você se desvela e se sente grato?
Quando o outro lhe causa asco, quando você se depara com situações que causa repulsa, e por algum fluir ilógico, na medida do tempo, no seu tempo interior algo se abranda e você consegue sentir um olhar mais terno?
Comportamentos que você reprime, condena e gera repulsa, por serem a você totalmente inadmissíveis e fora de contexto, e em dado momento você resolve por livre, e espontânea vontade ou pressão no mínimo considerar e respeitar. E logo se surpreende por aprender a ver e sentir sentido no contexto do outro e no valor do outro, e assim passam a ter sentido por mais dissonante que possa lhe soar, ora contudo, permaneces próximo a você mesmo, sabendo conservar seus valores e princípios no discurso e na prática?
Comportamentos e atitudes que você nega ou renega, condena ou rotula no outro e de repente se flagra ou é flagrado com esses mesmos comportamentos e atitudes?
Imagens e papeis que você cria para com você mesmo, ou que permite que os outros criem e imponham a você por uma diversidade de estímulos internos e externos e suas respectivas motivações interiores, e que em dado momento, situação, estado ou estágio de vida, passam a ser questionáveis ou questionados e por vezes vistos sem sentido pra você?
Sabe aqueles momentos e situações em que nem mesmo você, consegue aceitar, respeitar e compreender o seu estado, ato ou comportamento, de tão aparente desconexo, e o outro no seu jeito de olhar lhe acolhe, e naturalmente lhe faz sentir acolhido e acolher-se?
Sabe aquelas reações, aqueles sentimentos, pensamentos, sensações e intuições sem sentido para os seus padrões de modelo e ideal, que em dado momento adentram a sua atmosfera e se revelam no tempo contribuindo com o seu descobrimento e redescobrimento interior?
São alguns reflexos que por ora aqui compartilho para elucidar o primeiro cenário “a mágica do insight em conexões”.
Você já sentiu ou experimentou essa experiência de algum modo?

Um toque de amor,
Elaine Souza - SP. 21/11/2011 - 00h53min

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