Quando estamos juntos
Quando estamos próximos
Entendemos tudo do que nada entendemos
Compreendemos mais do que pouco compreendemos
É estranho olhar só
É estranho olhar junto
O estranho é tão normal
Tão natural
Ser agente, ser gente
Relaxa e esquece você diz
Tensão a prova agente sente
Mexer dentro da gente assusta
Dói, e é uma dor tão boa
Agente diz
Quando estamos juntos
Somos próximos, do que lá dentro somos
Degustamos agente
Devagar bem devagar
Descobrindo o que é ser gente
Eu digo é preciso ser gente de verdade
Você diz não entendo do que você fala
Então sente, entende tudo
Então é disso
É isso
É mágico, é leve
Então porque é tão denso
Porque é tão difícil
Armadura machuca
Armadura protege
Moldura de confunde
É tão simples, ser gente com agente
Por toda gente querendo encontrar gente de verdade
Tanta gente querendo ser de verdade
Como é que agente esquece
Quando estamos juntos nos relembramos
Agente é
Nós somos
Somos gente
Somos agentes no ser gente
E depois
Porque se esquece
Como se lembrar
Estamos tão próximos e tão distantes
Tão distantes e tão próximos
Chegaremos lá, você sussurra
Estou inquieta, suplico a você
É preciso se movimentar você diz
Você finge que não entende
Você finge que entendeu
E sabemos que você sabe
Deixe-me aqui quieta
Precisamos nos aquietar
Agente se bagunça
Agente se arruma
É leve
É denso
Abrace-me no silêncio
Fecundas-me o âmago
Enlace-me no corpo
Aqueça-me na alma
Êxtase é o deleite desse encontro
Sem palavras sonoras
Sussurros ao deleite
Encontro de corpo e alma
Silêncio preciso ouvir o silêncio
Precisamos encerrar
Agente sorri e se abraça
Reencontraremos-nos
Até quando, não sei
Vamos esquecer, e tentar não nos lembrar
O relógio anuncia o tempo acabou
Vamos nos lembrar e tentar não esquecer
Ser agente, ser gente
Gente de verdade
Como?
Até mais,
Por Elaine Souza - SP. 24/11/2011 - 19h41min
Nenhum comentário:
Postar um comentário