domingo, 21 de agosto de 2011

O MOSAICO JULHO 2011 - 5/7

LINHA E AGULHA PARA A COLCHA DE RETALHOS

Traduzindo enquanto peças belas para a Colcha e o Mosaico, diante a situação, o quadro e o cenário que se apresentou:
Na minha percepção existem pessoas que latem e não mordem, existem pessoas que não latem, mas mordem, e existem pessoas que não latem nem mordem cotidianamente, porém não são animais que arranham quando atacam, são animais que derrubam quando atacam, e que existem animais que mais do que derrubar matam, podendo se tornar tão ou muito mais cruel do que os são reconhecidos enquanto predadores natos. Quando olho para a natureza e observo quais os animais sinto maior afinidade e me pergunto por quê? Emerge várias sensações, sentimentos, pensamentos e percepções, porém se mergulho um pouco mais emerge a intuição e o instinto.
Foi muito interessante esse processo, para com a situação presente, porque ao me deparar com um Ciclo que se repetia, olhei e disse a mim mesma:
- Opa, parou Elaine, olha pra isso, tem Apice da Vida, ai. Vamos ver o que isso tem a nos ensinar. E então passei por uma longa e bela viagem interior em minha vida, não com saudosismo ou culpa e sim com abertura a experiência. O desejo de olhar e ver quais eram as repetições, o que se perdeu, o que se encontrou, o que se queria significar, qual era a oportunidade, então na superfície, emergiu a seguinte peça do Mosaico:
Eu sei que se eu for pra cima, eu levo qualquer um para a UTI Emocional, digo seu eu agir com a energia da raiva, da mágoa, da revolta e da indignação, sem estar vigilante, posso me tornar tão cruel, quanto à crueldade alheia, e acabar por arrancar as máscaras com fatos, escancarar e deixar a pessoa exposta e sem chão. Justamente por ir com fatos de forma contundente, essa perde a argumentação, por mais que negue, fica nítida a realidade e não suas verdades. Eu sei que também tenho o dom de sacar, intuir e perceber com lucidez o que está submerso, oculto, renegado. E fazer isso não é generoso, amoroso, nem muito menos compaixão. Então não quero fazer isso, quero dosar isso. Mas meu saco mais do que cheio já esta se arrastando no chão. O que esta me incomodando?
1) Se já detectei, raiva, mágoa, indignação, revolta, insegurança, a necessidade de transmutação e busca de assertividade para ajustar e pontuar os limites. Por que ainda estou na vulnerabilidade?
2) Se eu percebo a linha tênue entre tolerância e paciência invadindo a intolerância e a paciência. Isso tem haver com limites internos, vamos olhar mais um pouco e sacar de onde está vindo isso. Que energia é essa?
E foi mergulhando e fazendo conexões que descobri porque havia associado uma situação a outra e a outra, e o que estava ali escancarado enquanto oportunidade de lição perante o Apice da Vida.
A importância e o valor da defesa. Do saber respeitar a inteligência instintiva e intuitiva, conciliando-as com a inteligência emocional, sem desmerecer as duas primeiras, sem ficar desacreditando-as, respeitar o faro, e agir, atuar com as funções sensação, sentimento, intuição e pensamento de forma mais sincronizada. Respeitar e confiar, que há momentos em que é preciso dar um chega pra lá, um basta, pular e voar, pontuar, sinalizar e não se sentir culpado, mais ou menos, pior ou melhor, apenas Ser em Processo de Desenvolvimento, respeitando a própria dignidade humana dentro de si.
E percebi isso, quando me saquei agindo de forma incongruente com o que eu estava verdadeiramente sentimento, intuindo e pensado. Quando percebi que eu estava querendo me impor ou disfarçar que o gosto era bom e doce, quando pra mim estava melado de salgado e amargor.

Magico e profundo, e assim agente resolve seguir, e pegar mais linha e agulha, são tantos pedaços de tecido (...)

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Coração Saudoso

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