Domingo 07 de agosto de 2011 - lá fomos nós (...)
Acordei indisposta, com dor e vontade de dormir, mais (...). E o compromisso nos chamava. Voluntariado pela manhã toda. Show de Rock com sobrinho afilhado e a amada irmã mais velha no fim de tarde. Ai meu deus e essa cólica me matando, quero voltar pra cama. OK, OK, resista, resista, só fui, porque já era compromisso com o Grupo e promessa pra criança é ouro. E pensei comigo, ah, respira fundo e vamos!
A MÁGICA DA CRIANÇA – O PRESENTE GABRIEL
Chequei lá às 17 horas e os dois (mãe e filho), já estavam lá desde as 15h30min. O presente Gabriel correu pro abraço, cara toda suja, mãos imundas, e sorriso na orelha.
- Tia, Lani, vou ver o meu Nasi e vou tocar bateria. Você vai vê meu Nasi comigo?
- Sim, vou! A Tia veio aqui pra isso.
- Mas vem cá vamos lavar essas mãos e o seu rosto. Você esta todo cheio de um pó preto, graxa, o que é isso?
Soube que ele havia se sujado todo por ali enquanto brincava e aprontava, e que sua mãe estava me aguardando para poder limpá-lo, e não perder o lugar na fila. OK! Lá fomos nós em busca do toalete (...) E no caminho ele estava mais tagarela do que nunca, eufórico, feliz, empolgado (...)
- Tia Lani, vou vê o meu Nasi, mas o Edgard Scandurra, minha mamãe falou que não vai tá junto.
- Ah, é então você vai ver o seu Nasi.
- Éh, eu vou tocar bateria
- Xiii, Gabriel como você vai tocar bateria? Quem vai tocar bateria é o baterista do Nasi.
- Não Tia, o Baterista vai me dar a Batera dele e eu vou tocar.
(...) Papo vai, papo vem!
Foi simplesmente mágico observar as reações, as caras e bocas do Gabriel. Um visionário estrategista. Ele analisou cada detalhe, cada passo, entre o espaço da cadeira dele, a passagem pelas pessoas no chão para conseguir chegar ao palco. Ameaçou ir, olhou pra sua mãe e pra mim. Recuou... Ameaçou de novo e chegou à metade do caminho, olhou pra trás e retornou. Ameaçou mais uma vez e chegou ao palco... Retornou, olhou pra nós de novo. E eu que estava atrás da sua mãe só ficava rindo e fazendo sinais de incentivo e jóia. Logo puft, lá estava ele próximo ao palco novamente. E então se esqueceu da gente, e só fixou-se no seu amigo NASI. Assim diz ele “Nasi amigo meu, meu amigo Nasi”.
Confesso que tinha muita curiosidade de saber como seria esse encontro, porque ele fala com tanta convicção que conhece o Nasi e é amigo do Nasi, que eu pensava comigo mesma, essa pureza de amor de algum modo, será repercutida no encontro. Eles se conhecendo de algum modo há que se sentir a sinceridade e profundidade desse SER. Afinal não é nenhum adulto que o estimula a gostar do cara, não são os seus pais fãs de carteirinha e por isso o torna um seguidor. Pelo contrário é dele e nele, e é tão forte, desde que ele tinha um aninho de idade, eu fiquei impressionada e gravei no celular.
Ele virou o “Maestro”, assim batizado pelo Nasi, durante o Show. E mal sabe o quanto foi profundo o significado daquele encontro para o Pequeno Grande Matheus Gabriel. A mim o encanto pela determinação do Gabriel, e do quanto chegamos ao mundo, puros, lindos, livres, cristalinos, seguros, e o quanto vamos, nos deixando abater e assim desistindo de muito do que somos e almejamos, nos esquecendo dessa criança interior que continua ali tão viva e latente louca pra emergir em cada um de nós.
No desejo de que todos e você mantenha a chama acesa, inspire-se nas crianças e mantenha seus sonhos vivos, cristalinos e latentes.
Com amor, Lani, Lâ, Laine
Acordei indisposta, com dor e vontade de dormir, mais (...). E o compromisso nos chamava. Voluntariado pela manhã toda. Show de Rock com sobrinho afilhado e a amada irmã mais velha no fim de tarde. Ai meu deus e essa cólica me matando, quero voltar pra cama. OK, OK, resista, resista, só fui, porque já era compromisso com o Grupo e promessa pra criança é ouro. E pensei comigo, ah, respira fundo e vamos!
A MÁGICA DA CRIANÇA – O PRESENTE GABRIEL
Chequei lá às 17 horas e os dois (mãe e filho), já estavam lá desde as 15h30min. O presente Gabriel correu pro abraço, cara toda suja, mãos imundas, e sorriso na orelha.
- Tia, Lani, vou ver o meu Nasi e vou tocar bateria. Você vai vê meu Nasi comigo?
- Sim, vou! A Tia veio aqui pra isso.
- Mas vem cá vamos lavar essas mãos e o seu rosto. Você esta todo cheio de um pó preto, graxa, o que é isso?
Soube que ele havia se sujado todo por ali enquanto brincava e aprontava, e que sua mãe estava me aguardando para poder limpá-lo, e não perder o lugar na fila. OK! Lá fomos nós em busca do toalete (...) E no caminho ele estava mais tagarela do que nunca, eufórico, feliz, empolgado (...)
- Tia Lani, vou vê o meu Nasi, mas o Edgard Scandurra, minha mamãe falou que não vai tá junto.
- Ah, é então você vai ver o seu Nasi.
- Éh, eu vou tocar bateria
- Xiii, Gabriel como você vai tocar bateria? Quem vai tocar bateria é o baterista do Nasi.
- Não Tia, o Baterista vai me dar a Batera dele e eu vou tocar.
(...) Papo vai, papo vem!
Foi simplesmente mágico observar as reações, as caras e bocas do Gabriel. Um visionário estrategista. Ele analisou cada detalhe, cada passo, entre o espaço da cadeira dele, a passagem pelas pessoas no chão para conseguir chegar ao palco. Ameaçou ir, olhou pra sua mãe e pra mim. Recuou... Ameaçou de novo e chegou à metade do caminho, olhou pra trás e retornou. Ameaçou mais uma vez e chegou ao palco... Retornou, olhou pra nós de novo. E eu que estava atrás da sua mãe só ficava rindo e fazendo sinais de incentivo e jóia. Logo puft, lá estava ele próximo ao palco novamente. E então se esqueceu da gente, e só fixou-se no seu amigo NASI. Assim diz ele “Nasi amigo meu, meu amigo Nasi”.
Confesso que tinha muita curiosidade de saber como seria esse encontro, porque ele fala com tanta convicção que conhece o Nasi e é amigo do Nasi, que eu pensava comigo mesma, essa pureza de amor de algum modo, será repercutida no encontro. Eles se conhecendo de algum modo há que se sentir a sinceridade e profundidade desse SER. Afinal não é nenhum adulto que o estimula a gostar do cara, não são os seus pais fãs de carteirinha e por isso o torna um seguidor. Pelo contrário é dele e nele, e é tão forte, desde que ele tinha um aninho de idade, eu fiquei impressionada e gravei no celular.
Ele virou o “Maestro”, assim batizado pelo Nasi, durante o Show. E mal sabe o quanto foi profundo o significado daquele encontro para o Pequeno Grande Matheus Gabriel. A mim o encanto pela determinação do Gabriel, e do quanto chegamos ao mundo, puros, lindos, livres, cristalinos, seguros, e o quanto vamos, nos deixando abater e assim desistindo de muito do que somos e almejamos, nos esquecendo dessa criança interior que continua ali tão viva e latente louca pra emergir em cada um de nós.
No desejo de que todos e você mantenha a chama acesa, inspire-se nas crianças e mantenha seus sonhos vivos, cristalinos e latentes.
Com amor, Lani, Lâ, Laine
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